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México defende intervenção do FMI em países como Espanha e Itália

Felipe Calderón, que acumula as presidências de México e G20, defende ajuda para os países 'com problemas de credibilidade'

O presidente mexicano, Felipe Calderón, defende a intervenção do FMI para impedir o contágio da crise grega (Chip Somodevilla/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2011 às 12h43.

Cannes - O presidente mexicano, Felipe Calderón, que assumiu nesta sexta-feira a presidência do G20 , defendeu a intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) em países europeus "com problemas de credibilidade" para criar "uma muralha de contenção" que impeça a propagação da crise grega.

Calderón recordou que seu país solicitou ao FMI direitos especiais de giro de 72 bilhões de dólares após o início da crise em 2008, uma decisão que "permitiu mitigar qualquer dúvida sobre a solidez das finanças mexicanas" e alertou aos países europeus "com problemas de credibilidade" a seguir esse exemplo.

"Pensamos que estes mecanismos do Fundo podem ser utilizados também para respaldar certas economias desenvolvidas que, admito, jamais imaginamos que precisariam do apoio do FMI, mas que provavelmente agora precisarão", disse o presidente mexicano.

"Se o Banco Central Europeu (BCE) pasar a atuar como financiador de última instancia (...), isso resolveria o problema de países com problemas de credibilidade, mas não o problema de países com problemas de solvência" como a Grécia, disse.

Contudo, por razões de lei, de constituição ou de política pura e simples, o BCE não pode ser financiador de última instância. Já o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) ou outras instâncias internacionais como o FMI podem contribuir através de direitos especiais de giro (...) e colocar recursos que podem ser multiplicados através de diferentes mecanismos financeiros para formar uma muralha de contenção", explicou.

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Calderón recordou que seu país solicitou ao FMI direitos especiais de giro de 72 bilhões de dólares após o início da crise em 2008, uma decisão que "permitiu mitigar qualquer dúvida sobre a solidez das finanças mexicanas" e alertou aos países europeus "com problemas de credibilidade" a seguir esse exemplo.

"Pensamos que estes mecanismos do Fundo podem ser utilizados também para respaldar certas economias desenvolvidas que, admito, jamais imaginamos que precisariam do apoio do FMI, mas que provavelmente agora precisarão", disse o presidente mexicano.

"Se o Banco Central Europeu (BCE) pasar a atuar como financiador de última instancia (...), isso resolveria o problema de países com problemas de credibilidade, mas não o problema de países com problemas de solvência" como a Grécia, disse.

Contudo, por razões de lei, de constituição ou de política pura e simples, o BCE não pode ser financiador de última instância. Já o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF) ou outras instâncias internacionais como o FMI podem contribuir através de direitos especiais de giro (...) e colocar recursos que podem ser multiplicados através de diferentes mecanismos financeiros para formar uma muralha de contenção", explicou.

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