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Metade dos 30 ativistas do Greenpeace conseguiu condicional

Metade dos 30 ativistas do Greenpeace presos na Rússia por organizar um protesto no Ártico já ganharam liberdade mediante pagamento de fiança

Protesto na Alemanha por ativistas do Greenpeace presos na Rússia: tribunais concederam liberdade mediante pagamento de fiança de 2 milhões de rublos (46 mil euros) (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 08h43.

São Petersburgo - Metade dos 30 ativistas do Greenpeace presos na Rússia por organizar um protesto no Ártico já ganharam liberdade mediante pagamento de fiança em espera do julgamento, depois que quatro conseguiram liberdade nesta sexta-feira.

O capitão da embarcação "Arctic Sunrise", o americano Peter Willcox, a holandesa Faiza Oulahsen, o britânico Anthony Perrett e o suíço Marco Weber foram postos em liberdade nesta sexta-feira em São Petersburgo.

Os quatro se somaram assim aos 11 já libertados nos dois últimos dias, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, que foi a primeira dos tripulantes do "Arctic Sunrise" a ganhar liberdade, o que coincidiu com a visita oficial a Moscou, na quarta-feira, do chanceler, Luiz Alberto Figueiredo.

Os tribunais de São Petersburgo que são responsáveis pelo caso concederam liberdade mediante pagamento de fiança de 2 milhões de rublos (46 mil euros) aos 27 ecologistas, e só rejeitaram o pedido do australiano Colin Russell.

Em seu caso, o tribunal ampliou a prisão preventiva por mais três meses, sem que tenham revelado as causas.

Nesta sexta-feira devem ser concluídas as audiências com relação aos últimos três detidos que ainda não obtiveram liberdade provisória.

O Greenpeace Internacional afirmou em comunicado de seu representante para o Ártico, Ben Ayliffe, que apesar das notícias serem excelentes para as famílias, os ativistas ainda não podem respirar com alívio, "pois são acusados de um crime que não cometeram"

Após serem acusados de pirataria, as acusações foram rebaixadas para vandalismo.

"Os libertados dormiram bem ontem, embora tenham falado por muito tempo e compartilhado suas experiências. Puderam comer boa comida e dormir em bons colchões, mas não deixaram de falar de Colin, e se perguntam quando será libertado. Eles ainda não sabem se poderão retornar para casa (em espera do julgamento) ou deverão permanecer em São Petersburgo", acrescentou.

De acordo com o Serviço de Migração da Rússia, os ativistas estrangeiros não poderão abandonar o país até a data do julgamento, e não está claro se poderão viajar para outra cidade.

Os russos, por outro lado, puderam viajar para Moscou ou seu local de residência.

Os 30 ativistas do Greenpeace estiveram presos por cerca de dois meses na Rússia -primeiro ao porto ártico de Murmansk- após terem organizado um protesto contra a exploração petrolífera da Rússia no Ártico em 19 de setembro.

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São Petersburgo - Metade dos 30 ativistas do Greenpeace presos na Rússia por organizar um protesto no Ártico já ganharam liberdade mediante pagamento de fiança em espera do julgamento, depois que quatro conseguiram liberdade nesta sexta-feira.

O capitão da embarcação "Arctic Sunrise", o americano Peter Willcox, a holandesa Faiza Oulahsen, o britânico Anthony Perrett e o suíço Marco Weber foram postos em liberdade nesta sexta-feira em São Petersburgo.

Os quatro se somaram assim aos 11 já libertados nos dois últimos dias, entre eles a brasileira Ana Paula Maciel, que foi a primeira dos tripulantes do "Arctic Sunrise" a ganhar liberdade, o que coincidiu com a visita oficial a Moscou, na quarta-feira, do chanceler, Luiz Alberto Figueiredo.

Os tribunais de São Petersburgo que são responsáveis pelo caso concederam liberdade mediante pagamento de fiança de 2 milhões de rublos (46 mil euros) aos 27 ecologistas, e só rejeitaram o pedido do australiano Colin Russell.

Em seu caso, o tribunal ampliou a prisão preventiva por mais três meses, sem que tenham revelado as causas.

Nesta sexta-feira devem ser concluídas as audiências com relação aos últimos três detidos que ainda não obtiveram liberdade provisória.

O Greenpeace Internacional afirmou em comunicado de seu representante para o Ártico, Ben Ayliffe, que apesar das notícias serem excelentes para as famílias, os ativistas ainda não podem respirar com alívio, "pois são acusados de um crime que não cometeram"

Após serem acusados de pirataria, as acusações foram rebaixadas para vandalismo.

"Os libertados dormiram bem ontem, embora tenham falado por muito tempo e compartilhado suas experiências. Puderam comer boa comida e dormir em bons colchões, mas não deixaram de falar de Colin, e se perguntam quando será libertado. Eles ainda não sabem se poderão retornar para casa (em espera do julgamento) ou deverão permanecer em São Petersburgo", acrescentou.

De acordo com o Serviço de Migração da Rússia, os ativistas estrangeiros não poderão abandonar o país até a data do julgamento, e não está claro se poderão viajar para outra cidade.

Os russos, por outro lado, puderam viajar para Moscou ou seu local de residência.

Os 30 ativistas do Greenpeace estiveram presos por cerca de dois meses na Rússia -primeiro ao porto ártico de Murmansk- após terem organizado um protesto contra a exploração petrolífera da Rússia no Ártico em 19 de setembro.

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