Mundo

Mesquitas do Iraque são atacadas após explosões do EI

Dez pessoas também foram mortas a tiros em Muqdadiyah, 80 quilômetros a nordeste de Bagdá


	Estado Islâmico no Iraque: incêndio nas mesquistas ocorreram um dia depois que 23 pessoas foram mortas em explosões do EI
 (ISIL/AFP)

Estado Islâmico no Iraque: incêndio nas mesquistas ocorreram um dia depois que 23 pessoas foram mortas em explosões do EI (ISIL/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 14h14.

Bagdá - Ao menos sete mesquitas sunitas e dezenas de lojas no leste do Iraque foram incendiadas nesta terça-feira, segundo fontes de segurança e autoridades locais, um dia depois que 23 pessoas foram mortas em duas explosões reivindicadas pelo Estado Islâmico.

Dez pessoas também foram mortas a tiros em Muqdadiyah, 80 quilômetros a nordeste de Bagdá, disseram fontes de segurança e de hospitais.

A ascensão do grupo militante Estado Islâmico, que segue uma ideologia jihadista sunita, tem exacerbado um conflito sectário de longa duração no país, principalmente entre a maioria xiita e a minoria sunita.

Um aumento dessa violência pode minar os esforços do primeiro-ministro Haider al-Abadi, um islâmico xiita moderado, para desalojar os militantes de grandes áreas do norte e oeste que os jihadistas conquistaram em 2014.

Pelo menos duas mesquitas sunitas no sul de Bagdá foram atacadas na semana passada depois que um clérigo xiita foi executado na Arábia Saudita, provocando reações furiosas no Iraque e no vizinho Irã.

No auge da guerra civil do Iraque há quase uma década, esses ataques a mesquitas muitas vezes desencadeavam assassinatos por vingança e contra-ataques em todo o país.

Acompanhe tudo sobre:Estado IslâmicoIraqueIslamismoMortesSunitasTerrorismo

Mais de Mundo

Polícia da Zâmbia prende 2 “bruxos” por complô para enfeitiçar presidente do país

Rússia lança mais de 100 drones contra Ucrânia e bombardeia Kherson

Putin promete mais 'destruição na Ucrânia após ataque contra a Rússia

Novo líder da Síria promete que país não exercerá 'interferência negativa' no Líbano