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Meshaal honra memória do fundador do Hamas

Meshaal se comprometeu a "seguir os passos de Yassin, que iniciou a resistência"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 13h31.

Gaza - O chefe do escritório político do Hamas, Khaled Meshaal, fez nesta sexta-feira sua primeira visita a Gaza após 45 anos de exílio, e foi à casa do fundador do movimento islamita, o xeque Ahmed Yassin, morto em um ataque israelense em março de 2004.

"É um grande dia e um grande momento visitar esta humilde casa, benzida com o nascimento de um gigante da jihad (guerra santa) e da luta armada. Posso ver aqui sua cadeira de rodas destroçada, que Deus abençoe seu espírito", declarou, em uma visita divulgada pelo canal da televisão islamita "Al Aqsa TV".

"Eu te digo, xeque Yassin, que desde essa casa foi libertado do espírito do jihad e que todos acharemos em ti e seremos teus seguidores. Digo aos parentes do xeque Yassin que sua humilde casa é, para nós, um palácio", acrescentou.

Meshaal se comprometeu a "seguir os passos de Yassin, que iniciou a resistência" e "ser seu discípulo e seguir lutando até que seus bisnetos retornem ao povo de Al Joura (próximo a Ahkelon, no território israelense adjacente à Faixa".

Da mesma forma que no discurso pronunciado em Rafah, após entrar emocionado no enclave palestino e beijar o solo, o líder político do Hamas prometeu tomar o resto dos territórios palestinos e o que hoje é o Estado de Israel .


"Hoje nos encontramos em Gaza e amanhã nos encontraremos em Ramala, em Hebron, em Nablus (Cisjordânia) e em Jerusalém, e depois passaremos pelas cidades de Safad, Yafa, Tel Aviv e por Al Joura e Hamama (todas elas em Israel) e por todos nossos povos", afirmou.

"Todos nós retornaremos aos nossos lares em nossas cidades e povos", disse Meshaal, refugiado palestino desde 1967, quando sua família se exilou na cidade de Silwad, próxima a Ramala.

Em uma tentativa de dar um impulso à reconciliação entre o partido nacionalista Fatah (que é liderado por Mahmoud Abbas e governa na Cisjordânia) e Hamas, o líder islamita assegurou que a casa de Yassin "sempre foi o lugar para fomentar a reconcialição interna e a unidade com a resistência".

"Eu e o primeiro-ministro (Ismail) Haniyeh e todos os líderes do Hamas, dentro e fora, prometemos ir rumo à reconciliação, fortalecer a unidade e enterrar de uma vez para sempre a divisão, para fazer frente ao inimigo sionista", declarou.

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Gaza - O chefe do escritório político do Hamas, Khaled Meshaal, fez nesta sexta-feira sua primeira visita a Gaza após 45 anos de exílio, e foi à casa do fundador do movimento islamita, o xeque Ahmed Yassin, morto em um ataque israelense em março de 2004.

"É um grande dia e um grande momento visitar esta humilde casa, benzida com o nascimento de um gigante da jihad (guerra santa) e da luta armada. Posso ver aqui sua cadeira de rodas destroçada, que Deus abençoe seu espírito", declarou, em uma visita divulgada pelo canal da televisão islamita "Al Aqsa TV".

"Eu te digo, xeque Yassin, que desde essa casa foi libertado do espírito do jihad e que todos acharemos em ti e seremos teus seguidores. Digo aos parentes do xeque Yassin que sua humilde casa é, para nós, um palácio", acrescentou.

Meshaal se comprometeu a "seguir os passos de Yassin, que iniciou a resistência" e "ser seu discípulo e seguir lutando até que seus bisnetos retornem ao povo de Al Joura (próximo a Ahkelon, no território israelense adjacente à Faixa".

Da mesma forma que no discurso pronunciado em Rafah, após entrar emocionado no enclave palestino e beijar o solo, o líder político do Hamas prometeu tomar o resto dos territórios palestinos e o que hoje é o Estado de Israel .


"Hoje nos encontramos em Gaza e amanhã nos encontraremos em Ramala, em Hebron, em Nablus (Cisjordânia) e em Jerusalém, e depois passaremos pelas cidades de Safad, Yafa, Tel Aviv e por Al Joura e Hamama (todas elas em Israel) e por todos nossos povos", afirmou.

"Todos nós retornaremos aos nossos lares em nossas cidades e povos", disse Meshaal, refugiado palestino desde 1967, quando sua família se exilou na cidade de Silwad, próxima a Ramala.

Em uma tentativa de dar um impulso à reconciliação entre o partido nacionalista Fatah (que é liderado por Mahmoud Abbas e governa na Cisjordânia) e Hamas, o líder islamita assegurou que a casa de Yassin "sempre foi o lugar para fomentar a reconcialição interna e a unidade com a resistência".

"Eu e o primeiro-ministro (Ismail) Haniyeh e todos os líderes do Hamas, dentro e fora, prometemos ir rumo à reconciliação, fortalecer a unidade e enterrar de uma vez para sempre a divisão, para fazer frente ao inimigo sionista", declarou.

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