Merkel quer envolver Tribunal de Justiça da UE na crise da dívida
A chanceler também se opõe à concessão de garantias econômicas para a ajuda à Grécia
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2011 às 09h51.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, quer envolver o Tribunal de Justiça da União Europeia (CJUE) na crise da dívida, e se opõe à concessão de garantias econômicas para a ajuda à Grécia, segundo deputados cristão-democratas.
Em uma reunião com os deputados conservadores de seu partido, a União Democrata Cristã, na terça-feira à noite, consagrada aos planos de ajuda europeus para os países fortemente endividados, como Grécia, Merkel defendeu que a União Europeia redobre a vigilância dos orçamentos nacionais.
Caso não sejam cumpridas as regras dos déficits públicos e das dívidas públicas, o Tribunal de Justiça da União Europeia poderia exigir dos Estados que os revisassem para que fossem adaptados ao pacto de estabilidade, propôs Merkel, segundo os deputados de seu partido.
A chanceler também reiterou suas críticas às exigências da Finlândia, que quer garantias em troca da contribuição para o pacote de ajuda à Grécia.
"Não acredito que seja preciso se comprometer neste caminho", disse, segundo participantes na reunião. A chanceler foi apoiada por seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble e vários deputados.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, quer envolver o Tribunal de Justiça da União Europeia (CJUE) na crise da dívida, e se opõe à concessão de garantias econômicas para a ajuda à Grécia, segundo deputados cristão-democratas.
Em uma reunião com os deputados conservadores de seu partido, a União Democrata Cristã, na terça-feira à noite, consagrada aos planos de ajuda europeus para os países fortemente endividados, como Grécia, Merkel defendeu que a União Europeia redobre a vigilância dos orçamentos nacionais.
Caso não sejam cumpridas as regras dos déficits públicos e das dívidas públicas, o Tribunal de Justiça da União Europeia poderia exigir dos Estados que os revisassem para que fossem adaptados ao pacto de estabilidade, propôs Merkel, segundo os deputados de seu partido.
A chanceler também reiterou suas críticas às exigências da Finlândia, que quer garantias em troca da contribuição para o pacote de ajuda à Grécia.
"Não acredito que seja preciso se comprometer neste caminho", disse, segundo participantes na reunião. A chanceler foi apoiada por seu ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble e vários deputados.