Merkel insiste que contribuição privada à Grécia dever ser "substancial"
Ajuda privada deve ser voluntária, já que não há obrigação legal de participar do resgate
Da Redação
Publicado em 18 de junho de 2011 às 12h12.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, insistiu neste sábado que a participação dos credores privados no segundo pacote de ajuda à Grécia deve ser "substancial" e que as negociações feitas pela União Europeia (UE) devem apontar para isso.
"Nas negociações é preciso apontar para que haja uma participação substancial dos credores privados, mas isso é algo que não se pode discutir em público", disse Merkel a um grupo de líderes da base de seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU).
Merkel defendeu ainda o princípio de acordo alcançado nesta sexta-feira com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, segundo o qual a contribuição dos credores privados deve ser voluntária.
"Não há base jurídica para uma contribuição obrigatória", ressaltou a chanceler alemã, que afirmou que nesse ponto não há divergência alguma entre ela e o ministro das Finanças de seu país, Wolfgang Schäuble.
Entre das fileiras da CDU e do Partido Liberal (FDP), membro minoritário da coalizão presidida por Merkel, existe a convicção de que a participação privada deve ser uma condição para o segundo pacote de ajuda à Grécia.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, insistiu neste sábado que a participação dos credores privados no segundo pacote de ajuda à Grécia deve ser "substancial" e que as negociações feitas pela União Europeia (UE) devem apontar para isso.
"Nas negociações é preciso apontar para que haja uma participação substancial dos credores privados, mas isso é algo que não se pode discutir em público", disse Merkel a um grupo de líderes da base de seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU).
Merkel defendeu ainda o princípio de acordo alcançado nesta sexta-feira com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, segundo o qual a contribuição dos credores privados deve ser voluntária.
"Não há base jurídica para uma contribuição obrigatória", ressaltou a chanceler alemã, que afirmou que nesse ponto não há divergência alguma entre ela e o ministro das Finanças de seu país, Wolfgang Schäuble.
Entre das fileiras da CDU e do Partido Liberal (FDP), membro minoritário da coalizão presidida por Merkel, existe a convicção de que a participação privada deve ser uma condição para o segundo pacote de ajuda à Grécia.