Merkel apoia criação de fundo monetário europeu
A chefe do Executivo alemão já havia defendido anteriormente a criação de um organismo semelhante ao FMI para a zona do euro
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2011 às 11h58.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, se mostrou nesta sexta-feira a favor da criação de um Fundo Monetário Europeu (FME) quando se considerar liquidada a atual crise da dívida dos países periféricos.
A chefe do Executivo alemão, que fez essas declarações em entrevista coletiva, lembrou que já havia defendido em março de 2010 a criação de um organismo para a zona do euro equiparável em funções ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
No entanto, Merkel reiterou, como já tinha feito nos primeiros compassos da crise grega, que a constituição de um organismo como o proposto só pode acontecer quando acabar a crise e que, atualmente, a zona do euro se encontra "a meio caminho".
Ela argumentou que a união monetária é uma novidade em nível mundial e que tem apenas uma década de vida, por isso deve continuar se aperfeiçoando e criando instrumentos necessários para enfrentar todo tipo de desafios e situações.
A chanceler considerou que os pactos obtidos em nível europeu em matéria econômica podem ser reformados quando for necessário para se adaptar à realidade global em transformação, um processo que seria necessário no caso de finalmente se criar um FME.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, foi o primeiro a lançar esta proposta no início de 2010 como uma fórmula para evitar crise de crédito como a da Grécia.
Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel, se mostrou nesta sexta-feira a favor da criação de um Fundo Monetário Europeu (FME) quando se considerar liquidada a atual crise da dívida dos países periféricos.
A chefe do Executivo alemão, que fez essas declarações em entrevista coletiva, lembrou que já havia defendido em março de 2010 a criação de um organismo para a zona do euro equiparável em funções ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
No entanto, Merkel reiterou, como já tinha feito nos primeiros compassos da crise grega, que a constituição de um organismo como o proposto só pode acontecer quando acabar a crise e que, atualmente, a zona do euro se encontra "a meio caminho".
Ela argumentou que a união monetária é uma novidade em nível mundial e que tem apenas uma década de vida, por isso deve continuar se aperfeiçoando e criando instrumentos necessários para enfrentar todo tipo de desafios e situações.
A chanceler considerou que os pactos obtidos em nível europeu em matéria econômica podem ser reformados quando for necessário para se adaptar à realidade global em transformação, um processo que seria necessário no caso de finalmente se criar um FME.
O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, foi o primeiro a lançar esta proposta no início de 2010 como uma fórmula para evitar crise de crédito como a da Grécia.