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Merkel alcança acordo sobre projeto de coalizão

A chanceler alemã aceitou várias concessões importantes que poderiam ajudar a superar as dúvidas dos militantes do partido opositor

Merkel: fontes ligadas aos partidos indicaram que os conservadores aceitaram a criação de um salário mínimo na Alemanha (DANIEL ROLAND/AFP)
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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 06h39.

Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , chegou a um acordo nesta quarta-feira com a direção do partido social-democrata SPD para governar em coalizão, dois meses depois de sua vitória sem maioria absoluta nas legislativas, informaram à AFP fontes ligadas às negociações.

O acordo entre conservadores (CDU/CSU) e SPD deve ser ratificado por um grupo ampliado de 75 negociadores dos três partidos em uma reunião iminente. Também deverá ser aprovado pelos militantes do SPD em um referendo de resultado incerto, previsto para o início do dezembro.

Se a base do SPD aprovar, Merkel deve ser eleita em 17 de dezembro pelos deputados do Bundestag para comandar um governo de "ampla coalizão" em um terceiro mandato de quatro anos.

Merkel aceitou várias concessões importantes que poderiam ajudar a superar as dúvidas dos militantes do SPD, que hesitam ante a ideia de uma aliança com um partido de direita.

Durante a noite, fontes ligadas aos partidos indicaram que os conservadores aceitaram a criação de um salário mínimo na Alemanha de 8,50 euros a hora a partir de 2015, mas que só será aplicado a todos os setores a partir de 2017. Muitos detalhes ainda deverão ser explicados.


O partido social-democrata havia apresentado a medida emblemática de seu programa como um requisito para qualquer acordo de coalizão.

O salário mínimo seria uma novidade na Alemanha, país que até agora deixava nas mãos dos interlocutores sociais as questões salariais.

Segundo o instituto econômico DIW, 5,6 milhões de pessoas, 17% da força de trabalho alemã, recebem atualmente menos de 8,50 euros por hora.

Após mais de um mês de negociações, os social-democratas podem celebrar o acordo para um plano que aumenta os pagamentos para os que recebem salários baixos e mães da família, além da possibilidade de aposentadoria aos 63 anos (contra 67) para os trabalhadores com 45 anos de contribuição.

O SPD também conquistou uma de suas principais reivindicações na área social: a possibilidade de conceder a dupla cidadania aos filhos de estrangeiros nascidos na Alemanha.

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Berlim - A chanceler alemã, Angela Merkel , chegou a um acordo nesta quarta-feira com a direção do partido social-democrata SPD para governar em coalizão, dois meses depois de sua vitória sem maioria absoluta nas legislativas, informaram à AFP fontes ligadas às negociações.

O acordo entre conservadores (CDU/CSU) e SPD deve ser ratificado por um grupo ampliado de 75 negociadores dos três partidos em uma reunião iminente. Também deverá ser aprovado pelos militantes do SPD em um referendo de resultado incerto, previsto para o início do dezembro.

Se a base do SPD aprovar, Merkel deve ser eleita em 17 de dezembro pelos deputados do Bundestag para comandar um governo de "ampla coalizão" em um terceiro mandato de quatro anos.

Merkel aceitou várias concessões importantes que poderiam ajudar a superar as dúvidas dos militantes do SPD, que hesitam ante a ideia de uma aliança com um partido de direita.

Durante a noite, fontes ligadas aos partidos indicaram que os conservadores aceitaram a criação de um salário mínimo na Alemanha de 8,50 euros a hora a partir de 2015, mas que só será aplicado a todos os setores a partir de 2017. Muitos detalhes ainda deverão ser explicados.


O partido social-democrata havia apresentado a medida emblemática de seu programa como um requisito para qualquer acordo de coalizão.

O salário mínimo seria uma novidade na Alemanha, país que até agora deixava nas mãos dos interlocutores sociais as questões salariais.

Segundo o instituto econômico DIW, 5,6 milhões de pessoas, 17% da força de trabalho alemã, recebem atualmente menos de 8,50 euros por hora.

Após mais de um mês de negociações, os social-democratas podem celebrar o acordo para um plano que aumenta os pagamentos para os que recebem salários baixos e mães da família, além da possibilidade de aposentadoria aos 63 anos (contra 67) para os trabalhadores com 45 anos de contribuição.

O SPD também conquistou uma de suas principais reivindicações na área social: a possibilidade de conceder a dupla cidadania aos filhos de estrangeiros nascidos na Alemanha.

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