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Medo da gripe H7N9 motiva restrições em aeroportos asiáticos

Governos decidiram reforçar a triagem de passageiros que desembarcam da China para impedir a proliferação da nova cepa da gripe aviária

Passageiros passam por um detector de temperatura na entrada do aeroporto internacional de Taoyuan, ao norte de Taiwan (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 12h04.

Pequim - Vários governos da Ásia decidiram reforçar a triagem de passageiros que desembarcam da China, num esforço para impedir a proliferação de uma nova cepa da gripe aviária que já matou 23 pessoas no país e contaminou um visitante de Taiwan.

O vírus H7N9 já infectou 109 pessoas na China desde sua descoberta, em março. A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse não haver indícios por enquanto sobre uma transmissão regular entre pessoas, mas acrescentou que a transmissão é mais fácil do que no caso da cepa H5N1, uma foram mais letal dagripe viária, que já matou centenas de pessoas no mundo todo em uma década.

Na quarta-feira, Taiwan registrou o primeiro caso do H7N9 fora da China continental. O governo local disse que irá fazer exames em passageiros aéreos que apresentem sintomas suspeitos.

O primeiro contaminado na ilha, um homem de 53 anos que esteve na cidade de Suzhou (leste da China), está hospitalizado e afirma não ter tido contato com aves.

O Vietnã começou a verificar a temperatura de todos os visitantes em seus aeroportos, disseram autoridades na quinta-feira, e o Japão disse que autorizará a partir de maio "inspeções termográficas" em pessoas que cheguem da China por via aérea ou marítima.

Autoridades tailandesas também disseram que preparam um plano para impedir a difusão do novo vírus, e o Ministério da Saúde de Cingapura informou que o pequeno país "se mantém em alerta elevado".

A chegada da nova gripe a Taiwan causou nesta quinta-feira uma queda nas ações de companhias aéreas locais. No entanto, a maioria das empresas aéreas asiáticas disse não ter notado nenhuma redução significativa nas reservas dos seus voos para a China.

Alguns países reforçaram também a vigilância sobre aves importadas da China, onde algumas amostras animais já tiveram resultados positivos para o H7N9.

O Vietnã informou que desde o começo de abril já proibiu a importação de aves da China. As Filipinas, que proibiram tais importações da China desde 2004, estão reforçando as medidas de quarentena para todos os produtos avícolas.

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O vírus H7N9 já infectou 109 pessoas na China desde sua descoberta, em março. A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse não haver indícios por enquanto sobre uma transmissão regular entre pessoas, mas acrescentou que a transmissão é mais fácil do que no caso da cepa H5N1, uma foram mais letal dagripe viária, que já matou centenas de pessoas no mundo todo em uma década.

Na quarta-feira, Taiwan registrou o primeiro caso do H7N9 fora da China continental. O governo local disse que irá fazer exames em passageiros aéreos que apresentem sintomas suspeitos.

O primeiro contaminado na ilha, um homem de 53 anos que esteve na cidade de Suzhou (leste da China), está hospitalizado e afirma não ter tido contato com aves.

O Vietnã começou a verificar a temperatura de todos os visitantes em seus aeroportos, disseram autoridades na quinta-feira, e o Japão disse que autorizará a partir de maio "inspeções termográficas" em pessoas que cheguem da China por via aérea ou marítima.

Autoridades tailandesas também disseram que preparam um plano para impedir a difusão do novo vírus, e o Ministério da Saúde de Cingapura informou que o pequeno país "se mantém em alerta elevado".

A chegada da nova gripe a Taiwan causou nesta quinta-feira uma queda nas ações de companhias aéreas locais. No entanto, a maioria das empresas aéreas asiáticas disse não ter notado nenhuma redução significativa nas reservas dos seus voos para a China.

Alguns países reforçaram também a vigilância sobre aves importadas da China, onde algumas amostras animais já tiveram resultados positivos para o H7N9.

O Vietnã informou que desde o começo de abril já proibiu a importação de aves da China. As Filipinas, que proibiram tais importações da China desde 2004, estão reforçando as medidas de quarentena para todos os produtos avícolas.

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