Mundo

Médicos estrangeiros na Arábia Saudita podem espalhar MERS

País tem acelerado a contratação de profissionais estrangeiros de saúde nos últimos anos


	Pessoas infectadas pela MERS demoram entre 5 e 14 dias para mostrarem os sintomas
 (Stock.xchng / Kurhan)

Pessoas infectadas pela MERS demoram entre 5 e 14 dias para mostrarem os sintomas (Stock.xchng / Kurhan)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2014 às 11h52.

Nova York - O maior risco para que a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) se torne uma epidemia global, ironicamente, pode estar entre médicos e enfermeiros que viajam o mundo.

De Houston a Manila, médicos e enfermeiros são recrutados para posições lucrativas na Arábia Saudita, onde a MERS foi identificada pela primeira vez em 2012.

Uma vez que o reino tem acelerado a contratação de profissionais estrangeiros de saúde nos últimos anos, especialistas em doenças afirmam que há boas chances de que o vírus pegue uma carona para fora da Arábia Saudita.

"Isso é como a MERS pode se espalhar pelo mundo", disse o especialista em doenças infecciosas Amesh Adalja, do Centro Médico da Universidade de Pittsburgh.

Pessoas infectadas pela MERS demoram entre cinco e 14 dias para mostrarem os sintomas, mais do que o suficiente para que uma pessoa com o vírus viaje para o outro lado do mundo sem que a doença seja detectada.

Trabalhadores do setor de saúde "estão em risco extremamente alto de contraírem MERS em relação ao público em geral", afirmou Adalja.

A ameaça começou a chamar atenção com a confirmação dos dois primeiros casos de MERS nos Estados Unidos. Ambos ocorreram em trabalhadores do setor de saúde que ficaram doentes depois de deixarem seus empregos em hospitais sauditas para viajar ao Ocidente.

Acompanhe tudo sobre:Arábia SauditaDoençasEpidemiasSaúde

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame