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May atrasará apresentação do programa legislativo, diz emissora

O adiamento se deve ao fato de o governo de May negociar o apoio parlamentar com o Partido Democrático Unionista (DUP) da Irlanda do Norte

Theresa May: o programa legislativo, também chamado "O discurso da Rainha", deverá ser aprovado pelos deputados da Câmara dos Comuns (Stefan Wermuth/Reuters)

Theresa May: o programa legislativo, também chamado "O discurso da Rainha", deverá ser aprovado pelos deputados da Câmara dos Comuns (Stefan Wermuth/Reuters)

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EFE

Publicado em 12 de junho de 2017 às 10h11.

Londres - A primeira-ministra britânica, a conservadora Theresa May, atrasará por alguns dias a apresentação do seu programa legislativo no Parlamento, previsto para ser divulgado no dia 19, informou nesta segunda-feira a emissora "BBC".

O adiamento se deve ao fato de o governo de May negociar com o Partido Democrático Unionista (DUP) da Irlanda do Norte o apoio parlamentar, depois que os conservadores perderem a maioria absoluta nas eleições gerais de quinta-feira passada.

O resultado eleitoral, que deixou os conservadores com 318 cadeiras - oito menos do que o necessário para ter a maioria absoluta -, abalou o Executivo de May, que deve governar em minoria.

A líder do DUP, Arlene Foster, se reunirá amanhã em Londres com May para abordar os termos do apoio, após chegar a um princípio de acordo no fim de semana e com o qual os unionistas respaldariam à primeira-ministra em votações pontuais.

O programa legislativo, também chamado "O discurso da Rainha", pois é lido por Elizabeth II na Câmara dos Lordes, deverá ser aprovado pelos deputados da Câmara dos Comuns.

May terá hoje uma importante reunião com seu grupo parlamentar, a primeira desde as eleições de quinta-feira e considerada vital para conhecer o futuro da política.

A reunião acontecerá depois dela concluir a formação do governo ontem e optar por conservar em seus postos os principais ministros.

A primeira-ministra enfrenta agora as negociações sobre a saída do Reino Unido da União Europeia, que começarão na próxima segunda-feira, em uma posição enfurecida, após ter convocado as eleições para reforçar seu mandato e a posição negociadora com o bloco.

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