Materiais radioativos de Fukushima cobrem todo hemisfério Norte
Mais de 30 estações de medição de radionuclídeos detectaram partículas radioativas
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2011 às 09h42.
Viena - Pequenos traços de emissões radioativas procedentes da usina nuclear japonesa de Fukushima se espalharam por todo o hemisfério norte do Planeta, informou em Viena a Comissão para a Proibição Total de Testes Nucleares (CTBTO).
Segundo um comunicado, este organismo apontou que seu sistema de vigilância descobriu isótopos radioativos de iodo-131, e sobretudo césio-137, que podem ser claramente identificados por sua origem: a usina nuclear de Fukushima, gravemente danificada pelo terremoto e posterior tsunami do dia 11 de março.
Até agora, mais de 30 estações de medição de radionuclídeos forneceram informação sobre a dispersão de partículas radioativas e de gases nobres da usina japonesa, após ser detectadas estas substâncias, primeiro na Rússia oriental, no dia 14 de março, e dois dias mais tarde no litoral ocidental dos Estados Unidos.
A CTBTO não avalia os possíveis danos para a saúde destes traços, mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) reiterou que as concentrações são tão diminutas que não representam nenhum perigo para a saúde.
Nove dias depois do acidente, a nuvem radioativa de Fukushima já tinha cruzado a América do Norte e três dias mais tarde uma estação de controle da CTBTO na Islândia já havia detectado materiais radioativos, com o que tinha chegado à Europa.
Quinze dias mais tarde, os traços radioativos do acidente nuclear foram encontrados em todo o hemisfério norte, onde permanecem confinados visto que o equador atua como divisa das massas de vento entre os hemisférios norte e sul, segundo esta organização com sede em Viena.
A CTBTO lembrou que seus sistemas de vigilância são projetados para detectar quantidades minúsculas de isótopos radioativos, incluindo iodo-131, césio 137 e gases nobres, até um número de poucos átomos.
Este organismo disponibiliza seus dados para cerca de 1.200 instituições acadêmicas e científicas de 120 países-membros, que podem dispor livremente da informação, que a compartilha agora com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Viena - Pequenos traços de emissões radioativas procedentes da usina nuclear japonesa de Fukushima se espalharam por todo o hemisfério norte do Planeta, informou em Viena a Comissão para a Proibição Total de Testes Nucleares (CTBTO).
Segundo um comunicado, este organismo apontou que seu sistema de vigilância descobriu isótopos radioativos de iodo-131, e sobretudo césio-137, que podem ser claramente identificados por sua origem: a usina nuclear de Fukushima, gravemente danificada pelo terremoto e posterior tsunami do dia 11 de março.
Até agora, mais de 30 estações de medição de radionuclídeos forneceram informação sobre a dispersão de partículas radioativas e de gases nobres da usina japonesa, após ser detectadas estas substâncias, primeiro na Rússia oriental, no dia 14 de março, e dois dias mais tarde no litoral ocidental dos Estados Unidos.
A CTBTO não avalia os possíveis danos para a saúde destes traços, mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) reiterou que as concentrações são tão diminutas que não representam nenhum perigo para a saúde.
Nove dias depois do acidente, a nuvem radioativa de Fukushima já tinha cruzado a América do Norte e três dias mais tarde uma estação de controle da CTBTO na Islândia já havia detectado materiais radioativos, com o que tinha chegado à Europa.
Quinze dias mais tarde, os traços radioativos do acidente nuclear foram encontrados em todo o hemisfério norte, onde permanecem confinados visto que o equador atua como divisa das massas de vento entre os hemisférios norte e sul, segundo esta organização com sede em Viena.
A CTBTO lembrou que seus sistemas de vigilância são projetados para detectar quantidades minúsculas de isótopos radioativos, incluindo iodo-131, césio 137 e gases nobres, até um número de poucos átomos.
Este organismo disponibiliza seus dados para cerca de 1.200 instituições acadêmicas e científicas de 120 países-membros, que podem dispor livremente da informação, que a compartilha agora com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).