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Marinha dos EUA cria força especial para América Latina e Caribe

Missão se destina a "construir aliança através de projetos de treinamento e engenharia para manter força capaz de dirigir rápida assistência humanitária"

Marinha dos EUA: Comando Sul preparou força de 300 integrantes para ajudar a região em caso de desastre (Mark Wilson/Getty Images)

Marinha dos EUA: Comando Sul preparou força de 300 integrantes para ajudar a região em caso de desastre (Mark Wilson/Getty Images)

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EFE

Publicado em 4 de junho de 2018 às 17h36.

Miami - O Comando Sul dos Estados Unidos, que coordena as atividades militares americanas na América Latina e no Caribe, preparou uma força de 300 integrantes da Marinha para ajudar a região em caso de desastre, informou nesta segunda-feira esta instituição militar.

Trata-se do quarto ano consecutivo em que o Comando Sul impulsiona a missão SPMAGTF-SC (MIAMI-Special-Purpose Marine, Air, Ground Task Force-Southern Command).

Esta missão anfíbia representa também um "grande passo para o desenvolvimento de uma força marítima multinacional que melhorará a resposta perante os desastres" que acontecem na região, acrescentou no comunicado o Comando Sul, com sede em Miami (Flórida).

A SPMAGTF-SC se destina também a "construir uma aliança através de projetos de treinamento e engenharia para manter uma força capaz de dirigir uma rápida assistência humanitária" em caso de "desastre ou emergência" na região.

O organograma prevê a distribuição dos integrantes da Marinha da missão SPMAGTF-SC, composta por 43 unidades, em El Salvador, Guatemala, Honduras, Belize e Colômbia para auxiliar em suas tarefas humanitárias, "no caso de um desastre maior".

"Ao olhar para o futuro, vemos parceiros como Brasil, Colômbia e Chile liderando o caminho para uma eventual força de tarefa multinacional anfíbia que possa proporcionar capacitação de segurança, assistência humanitária e resposta perante desastres para nossos amigos e parceiros na região", afirmou o major-general americano G. Bellon.

"Este grupo de trabalho e colaboração associada é uma peça-chave para nosso futuro de segurança compartilhada", acrescentou.

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