Marina deixa PV e adia criação de sigla para 2013
Ex-senadora ficara fora de siglas partidárias até 2013, para articular uma nova legenda para as eleições de 2014
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2011 às 09h27.
São Paulo - Em reunião com militantes do Movimento Marina Silva, ontem à tarde, em São Paulo, a ex-senadora Marina Silva começou a comunicar a apoiadores e simpatizantes que deve deixar mesmo o PV na semana que vem. Ela ficará à margem de siglas partidárias até 2013, quando será articulada uma nova legenda - destinada a dar sustentação à sua provável candidatura presidencial em 2014.
O rompimento tem efeito político e ajuda a preservar o patrimônio político da ex-senadora, que saiu da eleição presidencial de 2010 em terceiro lugar, com quase 20 milhões de votos. Na prática, porém, não causa danos imediato à atual estrutura do PV: já está acertado que todos os parlamentares eleitos que apoiam Marina devem permanecer ligados à sigla pelo menos até as eleições de 2012. Aqueles que tiverem cacife para disputar cargos de prefeito ou de vereador terão o apoio dela.
Até a articulação do novo partido, em 2013, Marina ficará sob o guarda-chuva de um movimento que deverá se chamar Verdes e Cidadania. Ele também abrigará a maior parte do grupo que se filiou com ela ao PV em agosto de 2009. Dele fazem parte os empresários Guilherme Leal, que concorreu ao cargo de vice-presidente, e Ricardo Young. Este último, mesmo disputando um cargo político pela primeira vez, saiu do pleito para o Senado em São Paulo com 4,1 milhões de votos, ficando na quarta posição.
Marina viaja hoje para a Alemanha, onde manterá contatos com representantes de partidos verdes europeus. A volta está programada para quarta-feira da semana que vem. A data do evento público no qual será anunciada a saída do PV deve acontecer na quinta ou sexta-feira.
No Rio, o deputado federal Alfredo Sirkis, um dos últimos verdes históricos, remanescente do pequeno grupo fundador do PV, já pediu o seu afastamento do cargo de presidente do diretório estadual. "Não posso aceitar o tratamento ignóbil que a burocracia partidária do PV, sob o comando da dupla José Luiz Penna (presidente do PV) e Zequinha Sarney (deputado federal, pelo Maranhão) deu à Marina", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - Em reunião com militantes do Movimento Marina Silva, ontem à tarde, em São Paulo, a ex-senadora Marina Silva começou a comunicar a apoiadores e simpatizantes que deve deixar mesmo o PV na semana que vem. Ela ficará à margem de siglas partidárias até 2013, quando será articulada uma nova legenda - destinada a dar sustentação à sua provável candidatura presidencial em 2014.
O rompimento tem efeito político e ajuda a preservar o patrimônio político da ex-senadora, que saiu da eleição presidencial de 2010 em terceiro lugar, com quase 20 milhões de votos. Na prática, porém, não causa danos imediato à atual estrutura do PV: já está acertado que todos os parlamentares eleitos que apoiam Marina devem permanecer ligados à sigla pelo menos até as eleições de 2012. Aqueles que tiverem cacife para disputar cargos de prefeito ou de vereador terão o apoio dela.
Até a articulação do novo partido, em 2013, Marina ficará sob o guarda-chuva de um movimento que deverá se chamar Verdes e Cidadania. Ele também abrigará a maior parte do grupo que se filiou com ela ao PV em agosto de 2009. Dele fazem parte os empresários Guilherme Leal, que concorreu ao cargo de vice-presidente, e Ricardo Young. Este último, mesmo disputando um cargo político pela primeira vez, saiu do pleito para o Senado em São Paulo com 4,1 milhões de votos, ficando na quarta posição.
Marina viaja hoje para a Alemanha, onde manterá contatos com representantes de partidos verdes europeus. A volta está programada para quarta-feira da semana que vem. A data do evento público no qual será anunciada a saída do PV deve acontecer na quinta ou sexta-feira.
No Rio, o deputado federal Alfredo Sirkis, um dos últimos verdes históricos, remanescente do pequeno grupo fundador do PV, já pediu o seu afastamento do cargo de presidente do diretório estadual. "Não posso aceitar o tratamento ignóbil que a burocracia partidária do PV, sob o comando da dupla José Luiz Penna (presidente do PV) e Zequinha Sarney (deputado federal, pelo Maranhão) deu à Marina", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.