Marcha das mulheres contra Donald Trump em Praga - 21/-1/2017 (David W Cerny/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 21 de janeiro de 2017 às 11h14.
Última atualização em 21 de janeiro de 2017 às 11h16.
Milhares de pessoas realizam neste sábado (21), no centro de Washington, a capital norte-americana, a Marcha das Mulheres em protesto contra as políticas de imigração e contra a retirada dos direitos à assistência médica para todos, anunciadas pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em apoio à manifestação, outras marchas de mulheres já estão sendo realizadas em várias cidades do mundo. As líderes do movimento estão convidando não apenas as mulheres, mas pessoas de qualquer idade ou sexo para participar do movimento.
O primeiro ato de Donald Trump, que tomou posse nessa sexta-feira (20), foi a retirada do "ônus econômico" do plano de assistência médica à população dos Estados Unidos, que tinha sido aprovado pelo ex-presidente Barack Obama.
O plano é conhecido como Obamacare. Além de protestar contra a retirada do e contra as barreiras à imigração, a marcha também pede proteção ao meio ambiente, melhores salários e igualdade de gênero.
Antes de marchar pela capital norte-americana, as líderes do movimento estão promovendo shows de artistas e discursos de personalidades artísticas ou políticas que se destacaram em defesa de causas sociais ou direitos civis. Esses discursos e shows estão ocorrendo em uma área próxima ao Capitólio, prédio do Congresso norte-americano, mesmo local onde Trump tomou posse. A marcha começa nesse local e prossegue até as imediações da Casa Branca.
Austrália e Nova Zelândia
Milhares de cidadãos de várias cidades da Nova Zelândia e da Austrália iniciaram o movimento mundial de apoio às mulheres norte-americanas, que realizam hoje em Washington uma marcha contra as políticas do presidente Donald Trump.
A maior demonstração está sendo realizada em Sidney, na Austrália, onde milhares de pessoas se reuniram neste sábado para marchar pela cidade. Os organizadores da Marcha das Mulheres em Sidney afirmam que a passeata não é apenas contra as políticas de Trump e sim contra qualquer violação dos direitos das mulheres e das minorias.