Maquinista de trem foi avisado sobre curva iminente
No acidente, que aconteceu na noite de 24 de julho, 79 pessoas morreram
Da Redação
Publicado em 2 de agosto de 2013 às 07h17.
Santiago de Compostela - O maquinista do trem que sofreu um grave acidente em Santiago de Compostela, Francisco José Garzón Amo, falava ao telefone com um fiscal enquanto o trem circulava a 199 km/h até 11 segundos antes do acidente e durante a conversa ouviu um aviso indicando a proximidade da curva com limite de 80 km/h.
No acidente, que aconteceu na noite de 24 de julho, 79 pessoas morreram.
O minucioso relatório do conteúdo das caixas-pretas elaborado pela Polícia Científica, que a Agência Efe teve acesso, mostra o primeiro registro de voz às 20h39m15, logo depois de tocar o telefone corporativo de Garzón, que desapareceu após o acidente.
O diálogo se prolongou por um minuto e quarenta segundos, mas não dá para saber se a conversação foi encerrada em algum momento e às 20h41m06 é possível perceber o início do som do acidente.
O relatório sobre os suportes eletrônicos e de informática está acompanhado por gráficos em que se pode comparar os dados de voz com a velocidade do trem.
Garzón, que recebe ajuda psicológica, é acusado de homicídio e lesão corporal por imprudência profissional.
O fiscal do trem que falava ao telefone com Garzón, Antonio Martín Marugán, foi convocado esta manhã pelo juiz instrutor do caso para prestar depoimento.
Antes de entrar no tribunal, o fiscal reconheceu que falou ao telefone com o maquinista.
Santiago de Compostela - O maquinista do trem que sofreu um grave acidente em Santiago de Compostela, Francisco José Garzón Amo, falava ao telefone com um fiscal enquanto o trem circulava a 199 km/h até 11 segundos antes do acidente e durante a conversa ouviu um aviso indicando a proximidade da curva com limite de 80 km/h.
No acidente, que aconteceu na noite de 24 de julho, 79 pessoas morreram.
O minucioso relatório do conteúdo das caixas-pretas elaborado pela Polícia Científica, que a Agência Efe teve acesso, mostra o primeiro registro de voz às 20h39m15, logo depois de tocar o telefone corporativo de Garzón, que desapareceu após o acidente.
O diálogo se prolongou por um minuto e quarenta segundos, mas não dá para saber se a conversação foi encerrada em algum momento e às 20h41m06 é possível perceber o início do som do acidente.
O relatório sobre os suportes eletrônicos e de informática está acompanhado por gráficos em que se pode comparar os dados de voz com a velocidade do trem.
Garzón, que recebe ajuda psicológica, é acusado de homicídio e lesão corporal por imprudência profissional.
O fiscal do trem que falava ao telefone com Garzón, Antonio Martín Marugán, foi convocado esta manhã pelo juiz instrutor do caso para prestar depoimento.
Antes de entrar no tribunal, o fiscal reconheceu que falou ao telefone com o maquinista.