Mantega: candidatura de Carstens ao FMI rompe regras
Ministro brasileiro elogiou a presença de um representante dos países emergentes na disputa pelo comando do fundo
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2011 às 15h01.
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu nesta quarta-feira em Brasília o presidente do Banco Central do México, Agustín Carstens, e elogiou sua candidatura para o mais alto cargo do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"É importante colocação de uma candidatura de país emergente. Isso rompe com uma regra antiga do FMI, que vem sendo dirigido só por representantes europeus", disse Mantega.
Carstens chegou ao Brasil dois dias após a visita da ministra francesa de Economia, Christine Lagarde, também candidata à direção da instituição.
O ministro afirmou que, desde a criação desta "regra" não escrita, logo depois da Segunda Guerra Mundial, "as coisas mudaram, e hoje há mais equilíbrio entre países avançados e emergentes".
Embora tenha reiterado que o Brasil ainda não anunciará apoio a nenhum candidato ao cargo que era ocupado pelo francês Dominique Strauss-Kahn, que renunciou em meio a um escândalo sexual, Mantega afirmou que "será um grande avanço se o diretor do FMI for eleito por seu mérito, e não por sua nacionalidade".
O ministro também destacou a experiência de Carstens, ao lembrar que "foi ministro da economia mexicana por muitos anos, é presidente do BC e foi vice do FMI por muito tempo".
Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, recebeu nesta quarta-feira em Brasília o presidente do Banco Central do México, Agustín Carstens, e elogiou sua candidatura para o mais alto cargo do Fundo Monetário Internacional (FMI).
"É importante colocação de uma candidatura de país emergente. Isso rompe com uma regra antiga do FMI, que vem sendo dirigido só por representantes europeus", disse Mantega.
Carstens chegou ao Brasil dois dias após a visita da ministra francesa de Economia, Christine Lagarde, também candidata à direção da instituição.
O ministro afirmou que, desde a criação desta "regra" não escrita, logo depois da Segunda Guerra Mundial, "as coisas mudaram, e hoje há mais equilíbrio entre países avançados e emergentes".
Embora tenha reiterado que o Brasil ainda não anunciará apoio a nenhum candidato ao cargo que era ocupado pelo francês Dominique Strauss-Kahn, que renunciou em meio a um escândalo sexual, Mantega afirmou que "será um grande avanço se o diretor do FMI for eleito por seu mérito, e não por sua nacionalidade".
O ministro também destacou a experiência de Carstens, ao lembrar que "foi ministro da economia mexicana por muitos anos, é presidente do BC e foi vice do FMI por muito tempo".