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Manifestantes ocupam aeroporto para pedir "Hong Kong livre"

Mais protestos são esperados no sábado, pois os manifestantes estão revoltados com um ataque de homens armados em uma estação de trem no último domingo

Hong Kong: Aeroporto é tomado por manifestantes contra a administração local e o governo em Pequim (Edgar Su/Reuters)

Hong Kong: Aeroporto é tomado por manifestantes contra a administração local e o governo em Pequim (Edgar Su/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de julho de 2019 às 11h11.

Última atualização em 26 de julho de 2019 às 11h13.

Hong Kong — Mais de 1 mil manifestantes pedindo democracia, e alguns que bradavam "Hong Kong livre", ocuparam nesta sexta-feira o aeroporto da cidade de controle chinês em mais um protesto contra a administração local e o governo em Pequim.

Autoridades aeroportuárias de Hong Kong disseram que as operações não seriam afetadas, mas orientaram os passageiros a chegarem cedo devido ao risco de transtornos.

A ex-colônia britânica, que foi devolvida à China em 1997, atravessa sua pior crise política em décadas depois de dois meses de protestos cada vez mais violentos que representaram um dos maiores desafios populares aos governantes do Partido Comunista em Pequim.

As manifestações, que irrompem quase diariamente, incluíram a depredação do principal escritório de representação da China na semana passada, levando Pequim a alertar que se tratou de um ataque à sua soberania.

Mais protestos são esperados no sábado, uma vez que os manifestantes estão revoltados com um ataque de homens armados em uma estação de trem no domingo que fontes da polícia disseram ter incluído pessoas ligadas a gangues. Cerca de 45 pessoas ficaram feridas.

Hong Kong voltou à China sob a fórmula "um país, dois sistemas", que garante liberdades inexistentes no continente, como a de protestar, durante ao menos 50 anos.

O que começou como uma reação raivosa a um projeto de lei de extradição hoje suspenso, que permitiria que réus fossem enviados à China para serem julgados, agora inclui exigências de mais democracia e a renúncia da líder de Hong Kong, Carrie Lam.

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