Manifestantes em todo o mundo preparam protestos
Animados pelo movimento "Occupy Wall Street", manifestantes planejam sair às ruas em várias partes do mundo, da Nova Zelândia ao Alasca
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2011 às 11h17.
Washington - Manifestantes de todo o mundo se preparam para expressar no sábado sua fúria contra banqueiros, financistas e políticos que eles acusam de arruinar a economia mundial e condenar milhões à pobreza e a dificuldades devido à sua ganância.
Animados pelo movimento "Occupy Wall Street", manifestantes planejam sair às ruas em várias partes do mundo, da Nova Zelândia ao Alasca, em cidades como Londres, Frankfurt e a própria Nova York.
A polícia antichoque está preparada para qualquer problema. Cidades como Londres e Atenas já tiveram confrontos violentos neste ano, mas é impossível dizer quantas pessoas participarão das manifestações, apesar dos chamados nas redes sociais.
"Estive esperando por esse protesto há muito tempo, desde 2008", disse Daniel Schreiber, de 28 anos, um editor em Berlim, na Alemanha. "Sempre me perguntei por que as pessoas não estão indignadas e por que nada aconteceu e, finalmente, três anos depois, está acontecendo."
Os protestos são considerados pacíficos. Mas em um sinal do que poderia acontecer, um grupo de estudantes entrou nesta sexta-feira nos escritórios do Goldman Sachs em Milão, na Itália.
Os estudantes foram rapidamente dispersados, mas deixaram um grafite vermelho na parede no qual expressaram sua revolta com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, além da mensagem "Dai-nos dinheiro".
Os manifestantes também lançaram ovos contra a sede do UniCredit, o maior banco da Itália.
A polícia italiana estava em alerta, pois se espera que milhares de pessoas marchem em Roma para protestar contra as medidas de austeridade planejadas pelo governo de Berlusconi.
Algo está acontecendo
Em Londres, os manifestantes pretendem se reunir em City of London, um importante centro financeiro internacional, sob o lema "Ocupem a Bolsa de Valores".
"Temos pessoas de todas as profissões e classes sociais que se juntam a nós a cada dia", disse Spyro, um dos responsáveis da página no Facebook sobre Londres que reuniu 12 mil seguidores em poucas semanas.
Spyro, de 28 anos e com um emprego bem remunerado, não quis revelar seu nome completo. Ele resumiu o principal alvo das manifestações mundiais como "o sistema financeiro."
Indignado com os resgates dados aos bancos com dinheiro dos contribuintes desde 2008 e os enormes bônus que ainda são pagos a alguns dos funcionários destas instituições, enquanto o desemprego afeta muitos jovens britânicos, ele disse:
Washington - Manifestantes de todo o mundo se preparam para expressar no sábado sua fúria contra banqueiros, financistas e políticos que eles acusam de arruinar a economia mundial e condenar milhões à pobreza e a dificuldades devido à sua ganância.
Animados pelo movimento "Occupy Wall Street", manifestantes planejam sair às ruas em várias partes do mundo, da Nova Zelândia ao Alasca, em cidades como Londres, Frankfurt e a própria Nova York.
A polícia antichoque está preparada para qualquer problema. Cidades como Londres e Atenas já tiveram confrontos violentos neste ano, mas é impossível dizer quantas pessoas participarão das manifestações, apesar dos chamados nas redes sociais.
"Estive esperando por esse protesto há muito tempo, desde 2008", disse Daniel Schreiber, de 28 anos, um editor em Berlim, na Alemanha. "Sempre me perguntei por que as pessoas não estão indignadas e por que nada aconteceu e, finalmente, três anos depois, está acontecendo."
Os protestos são considerados pacíficos. Mas em um sinal do que poderia acontecer, um grupo de estudantes entrou nesta sexta-feira nos escritórios do Goldman Sachs em Milão, na Itália.
Os estudantes foram rapidamente dispersados, mas deixaram um grafite vermelho na parede no qual expressaram sua revolta com o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, além da mensagem "Dai-nos dinheiro".
Os manifestantes também lançaram ovos contra a sede do UniCredit, o maior banco da Itália.
A polícia italiana estava em alerta, pois se espera que milhares de pessoas marchem em Roma para protestar contra as medidas de austeridade planejadas pelo governo de Berlusconi.
Algo está acontecendo
Em Londres, os manifestantes pretendem se reunir em City of London, um importante centro financeiro internacional, sob o lema "Ocupem a Bolsa de Valores".
"Temos pessoas de todas as profissões e classes sociais que se juntam a nós a cada dia", disse Spyro, um dos responsáveis da página no Facebook sobre Londres que reuniu 12 mil seguidores em poucas semanas.
Spyro, de 28 anos e com um emprego bem remunerado, não quis revelar seu nome completo. Ele resumiu o principal alvo das manifestações mundiais como "o sistema financeiro."
Indignado com os resgates dados aos bancos com dinheiro dos contribuintes desde 2008 e os enormes bônus que ainda são pagos a alguns dos funcionários destas instituições, enquanto o desemprego afeta muitos jovens britânicos, ele disse:
"As pessoas de todo o mundo estão dizendo: 'basta é basta'".
Manifestantes gregos alinhados com o movimento dos "Indignados" da Espanha convocaram um protesto contra as medidas de austeridade para sábado na praça Syntagma, no centro de Atenas, cenário de muitos protestos durante a crise financeira grega.
"O que está acontecendo na Grécia agora é o pesadelo que outros países esperam no futuro. A solidariedade é a arma dos povos", disse o grupo Democracia Real em comunicado.