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Manifestantes de Hong Kong defendem independência da Catalunha

Alguns manifestantes de Hong Kong usaram a internet para exortar as pessoas a não comparecerem, dizendo que o ato é muito provocador

Hong Kong: maioria dos manifestantes da ex-colônia britânica quer mais democracia, entre outras exigências, mas uma pequena minoria pede a independência (Ammar Awad/Reuters)

Hong Kong: maioria dos manifestantes da ex-colônia britânica quer mais democracia, entre outras exigências, mas uma pequena minoria pede a independência (Ammar Awad/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de outubro de 2019 às 12h55.

Última atualização em 24 de outubro de 2019 às 12h56.

Hong Kong — Centenas de manifestantes pró-democracia de Hong Kong, alguns acenando com bandeiras catalãs e cartazes em defesa de "uma luta pela liberdade juntos", se reuniram em apoio à independência da Catalunha nesta quinta-feira, tocando em um assunto delicado para os governantes de Hong Kong em Pequim.

Nas manifestações de Hong Kong, milhões foram às ruas em protestos às vezes violentos contra o que veem como um controle cada vez maior da China. A maioria dos manifestantes da ex-colônia britânica quer mais democracia, entre outras exigências, mas uma pequena minoria pede a independência.

Neste ponto, eles têm algo em comum com os manifestantes separatistas da região rica do nordeste da Espanha, que foi abalada por protestos depois que nove separatistas catalães foram condenados a longas penas de prisão neste mês devido a uma tentativa de secessão fracassada em 2017.

A manifestação desta quinta-feira em Hong Kong foi realizada em um jardim do centro da cidade, que sediou um clube de críquete nos tempos coloniais e foi um dos poucos a obter uma permissão das autoridades nas últimas semanas.

Alguns manifestantes de Hong Kong usaram a internet para exortar as pessoas a não comparecerem, dizendo que o ato é muito provocador e que ameaça abalar o apoio internacional à sua própria causa.

Ricard Bosom, turista de 36 anos de Barcelona, disse apoiar os ativistas de Hong Kong.

"O contexto (da Catalunha e de Hong Kong) é diferente", disse ele à Reuters. "Ambas são histórias diferentes, mas em termos gerais... se trata de um Estado opressivo e tirânico contra um grupo de pessoas que estão tentando fazer algo diferente e não são ouvidas".

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