Manifestantes cortam energia elétrica da sede da polícia
Os manifestantes que exigem a queda do governo na Tailândia cortaram a energia elétrica na sede da polícia nacional, na capital
Da Redação
Publicado em 28 de novembro de 2013 às 10h17.
Bangcoc - Os manifestantes que exigem a queda do governo na Tailândia cortaram nesta quinta-feira a energia elétrica na sede da polícia nacional, em pleno centro de Bangcoc, e ignoraram o pedido de negociação da primeira-ministra, que evitou uma moção de censura .
"Os manifestantes cortaram a energia elétrica no quartel-general da polícia nacional. Estamos usando um gerador", explicou à AFP o policial Prawut Thavornsiri.
Quase mil manifestantes estão reunidos diante do edifício, o que impede o tráfego em uma das áreas mais movimentadas de Bangcoc.
O corte coincidiu com um novo apelo de negociação da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
"Proponho aos manifestantes que deixem de protestar e que desocupem os edifícios oficiais", declarou Yingluck em um discurso na TV, antes de pedir para "encontrar uma solução".
"Não podemos confiar nela", reagiu Akanat Promphan, um porta-voz dos manifestantes, pouco dispostos a desistir da ocupação do ministério das Finanças e de um complexo com vários ministérios.
A revolta da oposição foi provocada por uma lei de anistia, especialmente redigida segundo os manifestantes para permitir a volta do irmão de Yingluck, Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro exilado em Dubai, e evitar uma condenação a dois anos de prisão por fraude financeira.
O texto foi rejeitado pelo Senado, mas isto não serviu para acalmar os manifestantes. A oposição a Yingluck, unida ao ódio por Thaksin, pede a renúncia da primeira-ministra, considerada uma marionete do irmão.
A acusação foi citada pelo Partido Democrata para apresentar uma moção de censura a Yingluck, que conseguiu evitar a medida graças à maioria parlamentar de seu partido, el Puea Thai.
Após semanas de mobilização, os manifestantes não dão mostras de desistência, mas uma pausa é aguardada por ocasião do aniversário do rei Bhumibol, em 5 de dezembro, um acontecimento muito importante na Tailândia.
As manifestações são as mais importantes desde 2010, quando 100.000 partidários de Thaksin, os "camisas vermelhas", ocuparam o centro de Bangcoc durante dois meses para reclamar a saída do governo da época, dirigida pelo democrata Abhisit Vejajiva.
Finalmente, a mobilização foi violentamente esmagada pelo exército, com 90 mortes e 1.900 feridos. A crise mostrou as profundas divisões entre as massas rurais e urbanas desfavorecidas do norte do país, partidárias de Thaksin, e as elites de Bangcoc, que odeiam o ex-premier.
Milhares de "vermelhos" se concentram desde domingo em um estádio de Bangcoc em apoio ao governo anunciam uma grande manifestação para sábado.
A oposição se concentrou em mais de 20 prédios do governo, sobretudo no sul do país, reduto dos Democratas. Passeatas aconteceram nas proximidades dos ministérios da Defesa e da Educação.
A nova mobilização preocupa a comunidade internacional. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que está preocupado com o aumento da tensão políticas em Bangcoc.
Bangcoc - Os manifestantes que exigem a queda do governo na Tailândia cortaram nesta quinta-feira a energia elétrica na sede da polícia nacional, em pleno centro de Bangcoc, e ignoraram o pedido de negociação da primeira-ministra, que evitou uma moção de censura .
"Os manifestantes cortaram a energia elétrica no quartel-general da polícia nacional. Estamos usando um gerador", explicou à AFP o policial Prawut Thavornsiri.
Quase mil manifestantes estão reunidos diante do edifício, o que impede o tráfego em uma das áreas mais movimentadas de Bangcoc.
O corte coincidiu com um novo apelo de negociação da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.
"Proponho aos manifestantes que deixem de protestar e que desocupem os edifícios oficiais", declarou Yingluck em um discurso na TV, antes de pedir para "encontrar uma solução".
"Não podemos confiar nela", reagiu Akanat Promphan, um porta-voz dos manifestantes, pouco dispostos a desistir da ocupação do ministério das Finanças e de um complexo com vários ministérios.
A revolta da oposição foi provocada por uma lei de anistia, especialmente redigida segundo os manifestantes para permitir a volta do irmão de Yingluck, Thaksin Shinawatra, ex-primeiro-ministro exilado em Dubai, e evitar uma condenação a dois anos de prisão por fraude financeira.
O texto foi rejeitado pelo Senado, mas isto não serviu para acalmar os manifestantes. A oposição a Yingluck, unida ao ódio por Thaksin, pede a renúncia da primeira-ministra, considerada uma marionete do irmão.
A acusação foi citada pelo Partido Democrata para apresentar uma moção de censura a Yingluck, que conseguiu evitar a medida graças à maioria parlamentar de seu partido, el Puea Thai.
Após semanas de mobilização, os manifestantes não dão mostras de desistência, mas uma pausa é aguardada por ocasião do aniversário do rei Bhumibol, em 5 de dezembro, um acontecimento muito importante na Tailândia.
As manifestações são as mais importantes desde 2010, quando 100.000 partidários de Thaksin, os "camisas vermelhas", ocuparam o centro de Bangcoc durante dois meses para reclamar a saída do governo da época, dirigida pelo democrata Abhisit Vejajiva.
Finalmente, a mobilização foi violentamente esmagada pelo exército, com 90 mortes e 1.900 feridos. A crise mostrou as profundas divisões entre as massas rurais e urbanas desfavorecidas do norte do país, partidárias de Thaksin, e as elites de Bangcoc, que odeiam o ex-premier.
Milhares de "vermelhos" se concentram desde domingo em um estádio de Bangcoc em apoio ao governo anunciam uma grande manifestação para sábado.
A oposição se concentrou em mais de 20 prédios do governo, sobretudo no sul do país, reduto dos Democratas. Passeatas aconteceram nas proximidades dos ministérios da Defesa e da Educação.
A nova mobilização preocupa a comunidade internacional. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que está preocupado com o aumento da tensão políticas em Bangcoc.