Manifestações na Indonésia por violência budista em Mianmar
Os manifestantes pedem que haja represálias pela morte de muçulmanos em Mianmar
Da Redação
Publicado em 3 de maio de 2013 às 13h29.
Jacarta - A polícia indonésia prendeu duas pessoas acusadas de planejar um atentado contra a embaixada birmanesa em Jacarta, informaram fontes oficiais, no momento em que acontece uma manifestação pedindo para que haja represálias pela morte de muçulmanos em Mianmar .
Uma pessoa morreu e outras dez ficaram feridas esta semana no centro de Mianmar em ataques contra a comunidade muçulmana a 100 km de Yangun.
Nesta sexta-feira, em Jacarta, cerca de mil manifestantes se dirigiram até a embaixada birmanesa com faixas com inscrições do tipo "queremos matar budistas birmaneses" ou "parem com o genocídio em Mianmar".
"Estão atacando nossos irmãs e irmãs muçulmanas, que são estuprados e mortos", declarou Bambang, um dos manifestantes.
Em março passado, os confrontos religiosos em Mianmar causaram 43 mortos em Meiktila, também no centro do país, depois de uma disputa entre um comerciante muçulmano e clientes budistas. Foram queimados bairros inteiros até que o exército interviesse.
Em 2012, no oeste do país, foram registrados confrontos entre budistas da etnia rajin e muçulmanos da minoria dos rohingyas que ocasionaram 200 mortes e 140.000 refugiados.
Estes acontecimentos trouxeram à luz a islamofobia nesse país de maioria budista, onde oficialmente vivem 4% de muçulmanos.
A organização Human Rights Watch acusou recentemente as autoridades birmanesas de "limpeza étnica" no Estado rajin. O governo nega.
Jacarta - A polícia indonésia prendeu duas pessoas acusadas de planejar um atentado contra a embaixada birmanesa em Jacarta, informaram fontes oficiais, no momento em que acontece uma manifestação pedindo para que haja represálias pela morte de muçulmanos em Mianmar .
Uma pessoa morreu e outras dez ficaram feridas esta semana no centro de Mianmar em ataques contra a comunidade muçulmana a 100 km de Yangun.
Nesta sexta-feira, em Jacarta, cerca de mil manifestantes se dirigiram até a embaixada birmanesa com faixas com inscrições do tipo "queremos matar budistas birmaneses" ou "parem com o genocídio em Mianmar".
"Estão atacando nossos irmãs e irmãs muçulmanas, que são estuprados e mortos", declarou Bambang, um dos manifestantes.
Em março passado, os confrontos religiosos em Mianmar causaram 43 mortos em Meiktila, também no centro do país, depois de uma disputa entre um comerciante muçulmano e clientes budistas. Foram queimados bairros inteiros até que o exército interviesse.
Em 2012, no oeste do país, foram registrados confrontos entre budistas da etnia rajin e muçulmanos da minoria dos rohingyas que ocasionaram 200 mortes e 140.000 refugiados.
Estes acontecimentos trouxeram à luz a islamofobia nesse país de maioria budista, onde oficialmente vivem 4% de muçulmanos.
A organização Human Rights Watch acusou recentemente as autoridades birmanesas de "limpeza étnica" no Estado rajin. O governo nega.