Manifestação da oposição bloqueia ministérios na Tailândia
Oposição quer que a primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, renuncie
Da Redação
Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 09h56.
Bangcoc - Milhares de opositores tailandeses caminharam em direção aos edifícios governamentais da capital nesta terça-feira, no âmbito de sua operação para paralisar Bangcoc destinada a impedir as eleições e a derrubar o governo .
Os manifestantes impediram que os funcionários fossem trabalhar em vários ministérios-chave, para aumentar a pressão sobre a primeira-ministra, Yingluck Shinawatra.
A oposição, liderada por um ex-deputado, quer que Yingluck renuncie para dar lugar a um conselho popular não eleito que supervisione reformas para colocar fim ao domínio político da multimilionária família Shinawatra.
Dois meses de protestos obrigaram o governo a convocar eleições para o dia 2 de fevereiro, mas os manifestantes rejeitaram estas eleições no último capítulo da crise política que atinge a Tailândia desde que Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck, foi deposto por um golpe de Estado militar há sete anos.
Vários milhares de manifestantes se reuniram em frente ao Departamento de Alfândegas tailandês para impedir que os empregados fossem trabalhar, indicaram jornalistas da AFP no local.
"Isto não é uma democracia. É uma autocracia é o governo de apenas uma pessoa", afirmou o líder do protesto, Satish Sehgal, muito crítico ao suposto controle absoluto do ex-primeiro-ministro Thaksin sobre a política nacional.
"Neste país há uma corrupção em massa, descontrolada. Há nepotismo. Nosso objetivo é tentar colocar fim a tudo isso", exclamou.
Os manifestantes também cercaram os ministérios de Comércio, Trabalho, Informação e Tecnologias de Comunicação.
Trata-se de uma tática utilizada várias vezes durante os últimos meses de protestos, mas que até agora não alcançou seu objetivo de provocar a queda de Yingluck.
No entanto, o número de manifestantes nas ruas parecia ter diminuído, enquanto alguns retornavam ao trabalho.
O movimento de protesto, muito bem organizado, prometeu ocupar setores desta cidade de 12 milhões de habitantes até que Yingluck renuncie, ameaçando perturbar as eleições de fevereiro, porque teme que estas eleições consagrem o retorno do clã Shinawatra ao poder.
O grupo mais radical dos manifestantes ameaçou cercar a Bolsa, assim como o serviço de controle aéreo, se Yingluck não renunciar em poucos dias.
O vice-primeiro-ministro Surapong Tovichakchaikul insistiu que o governo continuava funcionando, e pediu que os líderes dos protestos participem das negociações para colocar fim à crise.
O governo estava estudando a possibilidade de adiar as eleições sob as leis existentes, assim como propôs a Comissão Eleitoral, acrescentou o vice-primeiro-ministro, explicando que "as portas não estão fechadas" nesta opção.
Até agora o bloqueio foi pacífico, embora oito pessoas tenham morrido e outras centenas sofrido ferimentos nos episódios de violência das ruas nas últimas semanas.
Estes protestos foram desencadeados por um projeto de lei de anistia (finalmente frustrado) que teria permitido que Thaksin retornasse ao país sem passar pela prisão para cumprir uma condenação por corrupção.
Este magnata e político conta ainda com um forte apoio eleitoral no norte da Tailândia, mas é odiado por muitos habitantes do sul do país, pela classe média da capital e pelos círculos monárquicos.
Bangcoc - Milhares de opositores tailandeses caminharam em direção aos edifícios governamentais da capital nesta terça-feira, no âmbito de sua operação para paralisar Bangcoc destinada a impedir as eleições e a derrubar o governo .
Os manifestantes impediram que os funcionários fossem trabalhar em vários ministérios-chave, para aumentar a pressão sobre a primeira-ministra, Yingluck Shinawatra.
A oposição, liderada por um ex-deputado, quer que Yingluck renuncie para dar lugar a um conselho popular não eleito que supervisione reformas para colocar fim ao domínio político da multimilionária família Shinawatra.
Dois meses de protestos obrigaram o governo a convocar eleições para o dia 2 de fevereiro, mas os manifestantes rejeitaram estas eleições no último capítulo da crise política que atinge a Tailândia desde que Thaksin Shinawatra, irmão de Yingluck, foi deposto por um golpe de Estado militar há sete anos.
Vários milhares de manifestantes se reuniram em frente ao Departamento de Alfândegas tailandês para impedir que os empregados fossem trabalhar, indicaram jornalistas da AFP no local.
"Isto não é uma democracia. É uma autocracia é o governo de apenas uma pessoa", afirmou o líder do protesto, Satish Sehgal, muito crítico ao suposto controle absoluto do ex-primeiro-ministro Thaksin sobre a política nacional.
"Neste país há uma corrupção em massa, descontrolada. Há nepotismo. Nosso objetivo é tentar colocar fim a tudo isso", exclamou.
Os manifestantes também cercaram os ministérios de Comércio, Trabalho, Informação e Tecnologias de Comunicação.
Trata-se de uma tática utilizada várias vezes durante os últimos meses de protestos, mas que até agora não alcançou seu objetivo de provocar a queda de Yingluck.
No entanto, o número de manifestantes nas ruas parecia ter diminuído, enquanto alguns retornavam ao trabalho.
O movimento de protesto, muito bem organizado, prometeu ocupar setores desta cidade de 12 milhões de habitantes até que Yingluck renuncie, ameaçando perturbar as eleições de fevereiro, porque teme que estas eleições consagrem o retorno do clã Shinawatra ao poder.
O grupo mais radical dos manifestantes ameaçou cercar a Bolsa, assim como o serviço de controle aéreo, se Yingluck não renunciar em poucos dias.
O vice-primeiro-ministro Surapong Tovichakchaikul insistiu que o governo continuava funcionando, e pediu que os líderes dos protestos participem das negociações para colocar fim à crise.
O governo estava estudando a possibilidade de adiar as eleições sob as leis existentes, assim como propôs a Comissão Eleitoral, acrescentou o vice-primeiro-ministro, explicando que "as portas não estão fechadas" nesta opção.
Até agora o bloqueio foi pacífico, embora oito pessoas tenham morrido e outras centenas sofrido ferimentos nos episódios de violência das ruas nas últimas semanas.
Estes protestos foram desencadeados por um projeto de lei de anistia (finalmente frustrado) que teria permitido que Thaksin retornasse ao país sem passar pela prisão para cumprir uma condenação por corrupção.
Este magnata e político conta ainda com um forte apoio eleitoral no norte da Tailândia, mas é odiado por muitos habitantes do sul do país, pela classe média da capital e pelos círculos monárquicos.