Mancha de óleo teve redução de 12 Km2 para 2 Km2
A extensão pela qual o óleo se espalha foi estimada em sobrevoo feito ontem por técnicos do órgão regulador do Ibama e da Marinha
Da Redação
Publicado em 22 de novembro de 2011 às 20h23.
Rio - A mancha de óleo na Bacia de Campos foi reduzida de 12 quilômetros quadrados para dois quilômetros quadrados em quatro dias, entre sexta e segunda-feira, informou a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A extensão pela qual o óleo se espalha foi estimada em sobrevoo feito ontem por técnicos do órgão regulador do Ibama e da Marinha.
Nos primeiros dias após o vazamento no poço operado pela Chevron Brasil, a mancha atingiu 163 quilômetros quadrados. De acordo com a empresa, o volume de óleo que está na superfície hoje equivale a 10 barris (1.590 litros).
A redução da mancha não tranquiliza o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. Em conversas com técnicos do Ibama e do Instituto Estadual do Ambiente, ele foi informado de que o óleo pode atingir as praias fluminenses. "Mais de dois terços do óleo não aflorou ainda. Está na coluna d'água. Isso vai acabar empelotando e as bolas de piche vão aparecer em Arraial do Cabo, Angras dos Reis, Ubatuba. Pode acontecer daqui a duas semanas, ou daqui a um mês", afirmou.
O biólogo Salvatore Siciliano, do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Fundação Oswaldo Cruz (GEMM-Fiocruz), confirma que as pelotas devem chegar às praias, mas não há como fazer previsão. Ele ressalta que vai depender dos ventos e das correntes marítimas. De acordo com Siciliano, o GEMM tem reforçado a observação dos animais nas quatro bases na Região dos Lagos e Norte Fluminense, mas ainda não foram encontrados animais afetados pelo vazamento.
O defensor público da União André Ordacgy abriu hoje procedimento administrativo para que a Chevron pague uma indenização por danos ambientais. O valor ainda será arbitrado por peritos, depois que for calculado o impacto do vazamento na Bacia de Campos. O dinheiro será depositado no fundo federal de direitos difusos, criado em favor de causas ambientais.
A ideia é que a Chevron assine um Termo de Ajustamento de Conduta, o que dispensaria a abertura de uma ação civil pública. Em outra frente, o defensor cobrou do Ministério do Meio Ambiente a elaboração do Plano de Contingência Nacional. E fixou o prazo de 90 dias para que o plano esteja pronto.
Rio - A mancha de óleo na Bacia de Campos foi reduzida de 12 quilômetros quadrados para dois quilômetros quadrados em quatro dias, entre sexta e segunda-feira, informou a Agência Nacional do Petróleo (ANP). A extensão pela qual o óleo se espalha foi estimada em sobrevoo feito ontem por técnicos do órgão regulador do Ibama e da Marinha.
Nos primeiros dias após o vazamento no poço operado pela Chevron Brasil, a mancha atingiu 163 quilômetros quadrados. De acordo com a empresa, o volume de óleo que está na superfície hoje equivale a 10 barris (1.590 litros).
A redução da mancha não tranquiliza o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. Em conversas com técnicos do Ibama e do Instituto Estadual do Ambiente, ele foi informado de que o óleo pode atingir as praias fluminenses. "Mais de dois terços do óleo não aflorou ainda. Está na coluna d'água. Isso vai acabar empelotando e as bolas de piche vão aparecer em Arraial do Cabo, Angras dos Reis, Ubatuba. Pode acontecer daqui a duas semanas, ou daqui a um mês", afirmou.
O biólogo Salvatore Siciliano, do Grupo de Estudos de Mamíferos Marinhos da Fundação Oswaldo Cruz (GEMM-Fiocruz), confirma que as pelotas devem chegar às praias, mas não há como fazer previsão. Ele ressalta que vai depender dos ventos e das correntes marítimas. De acordo com Siciliano, o GEMM tem reforçado a observação dos animais nas quatro bases na Região dos Lagos e Norte Fluminense, mas ainda não foram encontrados animais afetados pelo vazamento.
O defensor público da União André Ordacgy abriu hoje procedimento administrativo para que a Chevron pague uma indenização por danos ambientais. O valor ainda será arbitrado por peritos, depois que for calculado o impacto do vazamento na Bacia de Campos. O dinheiro será depositado no fundo federal de direitos difusos, criado em favor de causas ambientais.
A ideia é que a Chevron assine um Termo de Ajustamento de Conduta, o que dispensaria a abertura de uma ação civil pública. Em outra frente, o defensor cobrou do Ministério do Meio Ambiente a elaboração do Plano de Contingência Nacional. E fixou o prazo de 90 dias para que o plano esteja pronto.