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Malásia liberta indonésia acusada de matar meio-irmão de Kim Jong-un

A indonésia Siti Aisyah é uma das acusadas pelo assassinato do meio-irmão do líder norte-coreano com um veneno químico em 2017

A indonésia Siti Aisyah, suspeita de ter matado meio irmão de Kim Jong-un, foi liberada pela justia da Malásia (Willy Kurniawan/Reuters)

A indonésia Siti Aisyah, suspeita de ter matado meio irmão de Kim Jong-un, foi liberada pela justia da Malásia (Willy Kurniawan/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de março de 2019 às 12h00.

Kuala Lumpur —  Uma indonésia acusada de matar o meio-irmão do líder da Coreia do Norte com um veneno químico em 2017 foi solta nesta segunda-feira depois que um tribunal da Malásia descartou a acusação contra ela, em um caso que provocou suspeitas de ter sido um assassinato político.

Quando a corte anunciou o veredicto, Siti Aisyah, de 26 anos, se voltou para a também ré Doan Thi Huong, vietnamita de 30 anos, e as duas mulheres, que corriam o risco de serem condenadas à pena de morte, se abraçaram em prantos.

Elas foram acusadas de envenenar Kim Jong Nam, meio-irmão do líder norte-coreano, Kim Jong Un, com o agente VX líquido, uma arma química proibida, no aeroporto de Kuala Lumpur em fevereiro de 2017.

Após a decisão de libertar Siti Aisyah, um advogado de defesa pediu um adiamento no caso contra Doan para solicitar que as acusações contra ela também sejam descartadas.

Os advogados de defesa têm argumentando que as duas foram usadas em um assassinato orquestrado por agentes norte-coreanos. A embaixada da Coreia do Norte em Kuala Lumpur foi pichada poucas horas antes de o julgamento recomeçar, disseram autoridades.

A Interpol havia emitido um boletim vermelho para quatro agentes norte-coreanos que foram identificados como suspeitos pela polícia da Malásia e que deixaram o país horas depois do crime.

Assim que a corte a liberou, Siti Aisyah, que usava um vestido e um lenço de cabeça malaios tradicionais, foi levada à embaixada da Indonésia, onde conversou brevemente com os jornalistas.

"Sinto-me muito feliz. Não esperava que seria libertada hoje", disse, acrescentando que está saudável e que foi bem tratada na prisão.

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