Policiais aguardam em frente ao hospital onde o corpo de Kim Jong-Nam passou por autópsia em Kuala Lumpur, na Malásia (Edgar Su/Reuters)
EFE
Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 06h45.
Bangcoc - O governo da Malásia confirmou nesta quinta-feira que o estrangeiro que morreu na última segunda-feira, aparentemente assassinado, no Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur é Kim Jong-nam, o irmão mais velho do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e entregará seus restos mortais para as autoridades norte-coreanas.
O vice-primeiro-ministro da Malásia, Zahid Hamidi, disse que o incidente não afetará às relações bilaterais e qualificou de "especulação" o que o regime norte-coreano esteja por trás do suposto assassinato.
As forças de segurança da Malásia prenderam duas mulheres, uma com passaporte vietnamita e outra com passaporte indonésio, e buscam agora mais suspeitos envolvidos no suposto crime.
Kim Jong-nam chegou a ser considerado como o melhor posicionado para substituir seu pai à frente do regime norte-coreano, chegou a Malásia vindo de Macau no dia 6 deste mês, voltaria para antiga colônia portuguesa no dia 13, com uns documentos de viagem que lhe identificavam como Kim Chol, nascido em Pyongyang, em 1970.
Antes de embarcar, duas mulheres asiáticas, segundo as gravações do circuito de câmeras do aeroporto de Kuala Lumpur, o envenenaram.
Kim Jong-nam faleceu na última segunda-feira enquanto era levado a um hospital de Putrajaya, a capital administrativa do país, e seu corpo está desde ontem no Hospital Geral de Kuala Lumpur, onde os legistas realizaram a autópsia e identificação.