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Mais da metade dos deputados federais de SP são reeleitos

Apesar da manutenção, três primeiros colocados serão novatos na Câmara

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h43.

São Paulo - Mais da metade dos deputados federais paulistas que disputaram a reeleição vão permanecer nos cargos a partir de 2011. Da bancada de 70 parlamentares eleitos ontem (3) por São Paulo, 38, o que representa 54%, já ocupam uma cadeira na Câmara dos Deputados.

A situação ainda pode se alterar com o julgamento dos recursos impetrados na Justiça Eleitoral pelos candidatos que tiveram seus registros impugnados em função da Lei da Ficha Limpa.

Entre os futuros deputados federais paulistas há novatos na política, como o comediante Tiririca e a comerciante Iolanda Ota, mãe de Yves Ota, morto por seus sequestradores, em 1997, com oito anos de idade.

Com 1,3 milhão de votos, ou 6,3% do total de votos válidos, Tiririca se tornou o segundo deputado mais votado da história do país, atrás apenas do médico Enéas Carneiro que, em 2002, obteve 1,57 milhão de votos. Em terceiro lugar entre os mais votados, com 270 mil votos (2,6%), ficou a também novata Bruna Furlan (PSDB), filha do prefeito de Barueri (SP), Rubens Furlan. No segundo lugar terminou o vereador Gabriel Chalita (PSB), com 560 mil votos (2,6%).

Além de Chalita, três políticos sairão direto da Câmara Municipal para o Congresso Nacional: Mara Gabrilli (PSDB), Marcelo Aguiar (PSC) e Penna (PV). Entre os 32 candidatos que chegarão a Brasília em 2011 há também vários ex-prefeitos e alguns deputados estaduais.

E um ex-deputado federal, Salvador Zimbaldi (PDT) que era congressista em 2006 quando foi acusado pelo empresário Luiz Antonio Vedoin de ter participado do esquema de superfaturamento de ambulâncias vendidas a prefeituras, esquema denominado Máfia dos Sanguessugas.

Com sua votação, Tiririca ajudou a eleger outros três candidatos: Otoniel Lima (PRB), Vanderlei Siraque (PT) e o também novato Protógenes Queiroz (PCdoB), delegado da Polícia Federal que comandou a Operação Satiagraha, deflagrada em meados de 2008 e que resultou na prisão de mais de 20 pessoas, entre elas o banqueiro Daniel Dantas. Lima teve 95,9 mil votos (0,45%), Queiroz 94,9 mil (0,45%) e S0iraque obteve 93,3 mil (0,44%).

Nota enviada pela assessoria de comunicação do Opportunity à redação do site EXAME no dia 5/10/2010, às 15h03:

1. Daniel não é banqueiro. Ele é o dono do Opportunity. O Opportunity foi fundado em 1994 por Daniel como uma empresa não-financeira que faz gestão de fundos de investimento, conforme pode ser visto no site http://www.opportunity.com.br/empresa/Empresa_Historico.aspx
Hoje, o Opportunity tem sob sua gestão R$ 15 bilhões.

2. A prisão de Daniel Dantas foi julgada ilegal pelo Supremo Tribunal Federal.

Atenciosamente,

Elisabel Benozatti – assessoria de comunicação do Opportunity

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