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Mais dois reféns das Farc devem ser resgatados hoje na Colômbia

Dois helicópteros do Brasil participam da segunda etapa do resgate de cinco reféns em poder das Farc

Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia: intensificação ao combate às Farc (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia: intensificação ao combate às Farc (Fabio Rodrigues Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 19h04.

Brasília - A equipe de 22 militares - e dois helicópteros - do Brasil cumpre hoje (11) a segunda etapa do resgate de cinco reféns em poder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Do departamento de Caquetá, na região de Florencia (na Colômbia), eles sairão em direção à selva colombiana para libertar o vereador Armando Acuña e o militar Henrique Marinho López Martínez.

Na quarta-feira (9) foi libertado o primeiro integrante do grupo - o vereador Marcos Baquero.
 
No domingo (13), último dia das operações, será a vez de resgatar os militares Guillermo Solórzano e Salim Sanmiguel.  A equipe sairá do departamento de Tolima, na região colombiana de Ibagué, em direção a um local definido pelos guerrilheiros.

As operações são acompanhadas por representantes do governo da Colômbia e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, além de dois integrantes da organização não governamental Colombianos e Colombianas pela Paz - Hernando Gómez e Danilo Rueda – e a ex-senadora Piedad Córdoba.

Apesar do acordo para a libertação dos reféns, o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, anunciou que vai intensificar o combate à ação das Farc. Segundo ele, 2 mil militares serão enviados para as áreas de Huila e Caquetá, onde há batalhões dos guerrilheiros. Os militares são treinados como atiradores de elite e na manipulação de explosivos.

No entanto, integrantes do governo informaram que mais 16 reféns deverão ser resgatados em breve. Não há definição de datas, mas as negociações começaram. Para a libertação dos sequestrados, são firmados protocolos de segurança.

Os protocolos são negociados pelos comandos das Farc e do governo Santos sob mediação da Cruz Vermelha Internacional, de organizações não governamentais e de Piedad Córdoba. Em geral, consistem em suspender voos militares e definir horários para os voos comerciais nas áreas onde ocorrem os resgates.

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