Barack Obama e Salva Kiir Mayardit, presidente do Sudão do Sul: potências ocidentais temem que a violência cresça e o conflito vire uma guerra civil (Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2013 às 15h03.
Juba - Mais de 300 pessoas foram mortas e milhares foram obrigadas a fugir para a mata durante duas semanas de combates entre o Exército do Sudão do Sul, rebeldes e tribos rivais no leste do país, no mês passado, disseram autoridades nesta quinta-feira.
As Forças Armadas do Sudão do Sul enfrentam uma rebelião liderada pelo político David Yau Yau no Estado de Jonglei, e novos confrontos ocorreram entre as tribos Lou Nuer e Murle. Mais de 1.600 pessoas foram mortas em um ciclo de violência tribal em Jonglei desde a separação do maior país da África.
As potências ocidentais temem que a violência cresça e o conflito vire uma guerra civil, minando a estabilidade no jovem país africano que está repleto de armas depois de décadas de conflito com Cartum, o que levou a sua separação do Sudão em 2011.
Uma equipe de chefes locais viajando pelo condado de Pibor, em Jonglei, relatou 328 mortes até agora -- todas de membros da tribo Murle, incluindo mulheres e crianças, segundo Jodi Jonglei Boyoris, representante do Estado. O número de mortos e feridos entre os Lou Nuer é desconhecido.