Mais de 2.000 migrantes ilegais entram na Hungria
Um total de 2.093 pessoas atravessaram a fronteira, um recorde para apenas 24 horas, poucos dias antes do fim da construção da barreira entre os países
Da Redação
Publicado em 25 de agosto de 2015 às 08h14.
Um número recorde de migrantes atravessou a fronteira da Sérvia com a Hungria , país que integra a União Europeia (UE), anunciou a polícia húngara nesta terça-feira.
Um total de 2.093 pessoas atravessaram a fronteira, um recorde para apenas 24 horas, o que aconteceu poucos dias antes do fim da construção de uma barreira que, segundo o governo húngaro, evitará a entrada de migrantes.
O grupo é parte dos quase 7.000 migrantes que se viram bloqueados na Grécia na semana passada, quando a Macedônia declarou estado de emergência e fechou as fronteira ante o deslocamento em massa de imigrantes, na crise de refugiados mais grave na Europa desde II Guerra Mundial.
Várias pessoas relataram à AFP na fronteira húngara que viajaram pela Sérvia depois que atravessaram a fronteira da Grécia com a Macedônia.
"Ficamos parados na Macedônia por dois dias, os confrontos eram horríveis, a polícia usou pistolas e gás lacrimogêneo. Eu vi quando agrediram uma idosa e tiraram seus documentos e dinheiro", contou um engenheiro iraquiano de 29 anos, que fugiu do grupo Estado Islâmico e não quis revelar seu nome.
No decorrer do ano, a Hungria registrou 100.000 pedidos de asilo, mais que o dobro do total em 2014, e muito superior aos 2.000 de 2012.
Os números aumentaram bruscamente em agosto, a quase 1.500 por dia, depois que o governo conservador da Hungria anunciou a construção de uma barreira de arame farpado na fronteira sul, no limite com a Sérvia.
Nos últimos dias, os migrantes entraram na Hungria por trem, perto de Roszke, em um dos poucos trechos da fronteira com a Sérvia que ainda não conta com a barreira. De acordo com Budapeste, o 'muro' será finalizado em 31 de agosto.
A barreira na fronteira é uma das muitas e duras medidas anti-imigração adotadas pelo governo de Viktor Orban, que incluem leis de asilo mais rigorosas, multas por atravessar a fronteira de maneira ilegal ou o fechamento de acampamentos permanentes de refugiados.
Um número recorde de migrantes atravessou a fronteira da Sérvia com a Hungria , país que integra a União Europeia (UE), anunciou a polícia húngara nesta terça-feira.
Um total de 2.093 pessoas atravessaram a fronteira, um recorde para apenas 24 horas, o que aconteceu poucos dias antes do fim da construção de uma barreira que, segundo o governo húngaro, evitará a entrada de migrantes.
O grupo é parte dos quase 7.000 migrantes que se viram bloqueados na Grécia na semana passada, quando a Macedônia declarou estado de emergência e fechou as fronteira ante o deslocamento em massa de imigrantes, na crise de refugiados mais grave na Europa desde II Guerra Mundial.
Várias pessoas relataram à AFP na fronteira húngara que viajaram pela Sérvia depois que atravessaram a fronteira da Grécia com a Macedônia.
"Ficamos parados na Macedônia por dois dias, os confrontos eram horríveis, a polícia usou pistolas e gás lacrimogêneo. Eu vi quando agrediram uma idosa e tiraram seus documentos e dinheiro", contou um engenheiro iraquiano de 29 anos, que fugiu do grupo Estado Islâmico e não quis revelar seu nome.
No decorrer do ano, a Hungria registrou 100.000 pedidos de asilo, mais que o dobro do total em 2014, e muito superior aos 2.000 de 2012.
Os números aumentaram bruscamente em agosto, a quase 1.500 por dia, depois que o governo conservador da Hungria anunciou a construção de uma barreira de arame farpado na fronteira sul, no limite com a Sérvia.
Nos últimos dias, os migrantes entraram na Hungria por trem, perto de Roszke, em um dos poucos trechos da fronteira com a Sérvia que ainda não conta com a barreira. De acordo com Budapeste, o 'muro' será finalizado em 31 de agosto.
A barreira na fronteira é uma das muitas e duras medidas anti-imigração adotadas pelo governo de Viktor Orban, que incluem leis de asilo mais rigorosas, multas por atravessar a fronteira de maneira ilegal ou o fechamento de acampamentos permanentes de refugiados.