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Mais de 120 estudantes detidos em passeata em Mianmar

A ONG Human Rights Watch denunciou um "uso excessivo da força" e "um retorno aos piores dias de Mianmar", em referência à época da junta militar

Estudantes e policiais entram em confronto durante passeata em Mianmar; jornalistas presenciaram o momento em que a polícia reprimiu os manifestantes a pauladas e os colocou em caminhões (AFP/ Phyo Hein Kyaw)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 17h31.

Letpadan - Mais de 120 manifestantes foram detidos nesta terça-feira em Mianmar pela polícia, que dispersou violentamente uma passeata de estudantes que protestavam contra uma reforma educativa considerada antidemocrática.

Os Estados Unidos condenaram a repressão, dizendo estar "profundamente preocupados com as informações sobre o uso da violência pela polícia contra os manifestantes", segundo a porta-voz do Departamento de Estado, Jennifer Psaki.

O ministério da Informação citou 127 detenções na manifestação em Letpadan, no centro do país, e cuja repressão lembra os dias negros da junta militar.

"Alguns ficaram feridos durante a repressão e foram levados ao hospital", declarou a polícia, que indicou que 16 policiais também se feriram.

Jornalistas da AFP presenciaram o momento em que a polícia reprimiu os estudantes a pauladas e os colocava em caminhões.

A ONG Human Rights Watch denunciou um "uso excessivo da força" e "um retorno aos piores dias de Mianmar", em referência à época da junta militar, que não tolerava protestos.

O porta voz do governo, Ye Htut, justificou a ação da polícia "porque os manifestantes os atacaram rompendo as barreiras" que os impediam de avançar.

Os estudantes exigem a descentralização do sistema educativo, a possibilidade de criar sindicatos e a educação nas várias línguas das minorias do país.

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O ministério da Informação citou 127 detenções na manifestação em Letpadan, no centro do país, e cuja repressão lembra os dias negros da junta militar.

"Alguns ficaram feridos durante a repressão e foram levados ao hospital", declarou a polícia, que indicou que 16 policiais também se feriram.

Jornalistas da AFP presenciaram o momento em que a polícia reprimiu os estudantes a pauladas e os colocava em caminhões.

A ONG Human Rights Watch denunciou um "uso excessivo da força" e "um retorno aos piores dias de Mianmar", em referência à época da junta militar, que não tolerava protestos.

O porta voz do governo, Ye Htut, justificou a ação da polícia "porque os manifestantes os atacaram rompendo as barreiras" que os impediam de avançar.

Os estudantes exigem a descentralização do sistema educativo, a possibilidade de criar sindicatos e a educação nas várias línguas das minorias do país.

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