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Maioria dos italianos se opõe a 2º mandato para Monti

O primeiro-ministro italiano tem, no momento, os níveis de aprovação mais baixos desde sua indicação

Mario Monti: 61% dos entrevistados por pesquisa do instituto SWG afirmaram ser contra a candidatura do premiê italiano (Andreas Solaro/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 15h10.

Roma - A maioria dos italianos é contra o primeiro-ministro tecnocrata Mario Monti concorrer a um segundo mandato nas eleições parlamentares esperadas para fevereiro, mostrou uma pesquisa na segunda-feira.

Os índices de aprovação do premiê quase atingiram seu nível mais baixo desde que Monti foi indicado, há 13 meses, a liderar um governo encarregado de tirar a Itália da iminência de uma crise financeira.

Monti está sob pressão internacional para concorrer a fim de que continue com um programa de reformas e austeridade com o objetivo de pôr fim a uma crise da dívida perigosa à zona do euro.

No entanto, o aumento nos impostos e o corte nos gastos impostos pelo governo provocaram protestos generalizados na Itália.

Apenas 24 por cento dos entrevistados afirmaram que Monti deveria se apresentar como candidato, enquanto 61 por cento foram contra a ideia, indicou a sondagem feita pelo instituto de pesquisas SWG.

O resultado mostra uma aparente desconexão entre os eleitores e os líderes, enquanto os políticos de centro-direita intensificaram os pedidos no fim de semana para que Monti concorra a um segundo mandato à frente de uma coalizão conservadora.

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No entanto, o aumento nos impostos e o corte nos gastos impostos pelo governo provocaram protestos generalizados na Itália.

Apenas 24 por cento dos entrevistados afirmaram que Monti deveria se apresentar como candidato, enquanto 61 por cento foram contra a ideia, indicou a sondagem feita pelo instituto de pesquisas SWG.

O resultado mostra uma aparente desconexão entre os eleitores e os líderes, enquanto os políticos de centro-direita intensificaram os pedidos no fim de semana para que Monti concorra a um segundo mandato à frente de uma coalizão conservadora.

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