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Maior aeroporto de Milão passa a se chamar oficialmente Malpensa - Silvio Berlusconi

Ministro da Infraestrutura havia adiantado essa decisão polêmica neste domingo

Aeroporto de Milão, na Itália (Redes Sociais/Reprodução)

Aeroporto de Milão, na Itália (Redes Sociais/Reprodução)

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 11 de julho de 2024 às 14h56.

Última atualização em 11 de julho de 2024 às 15h17.

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O principal aeroporto da cidade de Milão, no norte da Itália, Malpensa, recebeu o nome do falecido primeiro-ministro Silvio Berlusconi a partir desta quinta-feira, oficializou em comunicado o Ministério de Infraestrutura, apesar dos protestos do centro e da oposição de esquerda, que se opunham à medida.

O ministro da Infraestrutura e vice-presidente do governo italiano, Matteo Salvini, havia adiantado essa decisão polêmica no último domingo e nesta quinta-feira expressou sua "grande satisfação".

A Autoridade Nacional de Aviação Civil (Enac) publicou uma portaria oficializando a mudança de nome "com efeito imediato".

O aeroporto internacional de Milão agora se chama Milano Malpensa - Silvio Berlusconi, e sua administradora, a SEA, deve "cumprir" a aplicação desse novo nome, diz o comunicado.

Localizado na cidade de Somma, o aeroporto internacional de Malpensa é o principal da região de Milão — que também conta com o aeroporto de Linate — e considerado a principal infraestrutura do norte da Itália, o verdadeiro motor econômico do país.

Silvio Berlusconi, magnata e três vezes primeiro-ministro, protagonista polêmico da política italiana por décadas, nasceu em Milão em 1936 e faleceu na mesma cidade em 12 de junho de 2023, vítima de leucemia.

O aeroporto de Milão será a primeira grande infraestrutura italiana a levar seu nome após sua morte.

A decisão indignou a oposição de centro e de esquerda do atual governo de direita devido aos inúmeros e polêmicos processos judiciais em que o empresário esteve envolvido durante sua vida.

Mas também porque o restante dos aeroportos italianos é dedicado a grandes figuras históricas, como Roma-Fiumicino, ao gênio Leonardo; Veneza, ao explorador Marco Polo; o de Bolonha, a Guglielmo Marconi; o de Pisa, a Galileu Galilei, ou Gênova, a Cristóvão Colombo.

O prefeito de Milão, o progressista Giuseppe Sala, descreveu a medida como "loucura" e uma coleta de assinaturas foi lançada para tentar impedi-la.

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