Mundo

Magnata russo Jodorkovski será libertado em 2014

A condenação de Khodorkovsky por roubo de petróleo e lavagem de dinheiro foi reduzida de 13 para 11 anos de prisão

O ex-magnata do petróleo russo, Mikhail Khodorkovsky: a pena foi elevada para 13 anos em dezembro de 2010, depois de um segundo julgamento por roubo de petróleo (©afp.com / Alexander Nemenov)

O ex-magnata do petróleo russo, Mikhail Khodorkovsky: a pena foi elevada para 13 anos em dezembro de 2010, depois de um segundo julgamento por roubo de petróleo (©afp.com / Alexander Nemenov)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2012 às 13h04.

Moscou - O ex-magnata do petróleo russo, Mikhail Khodorkovsky, preso desde 2003, conquistou uma redução de dois anos de sua pena, podendo ser libertado em 2014, informou à AFP o tribunal municipal de Moscou.

A condenação de Khodorkovsky por roubo de petróleo e lavagem de dinheiro foi reduzida de 13 para 11 anos de prisão.

O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na segunda-feira que não teve nenhuma participação nesta decisão judicial, anunciada quando realizava uma coletiva de imprensa em Moscou.

Platon Lebedev, sócio de Khodorkovsky, também conseguiu a mesma redução.

Platon Lebedev será libertado em julho de 2014, após uma apelação de uma sentença que havia determinado a sua libertação em julho de 2013.

"De forma alguma influenciei a atividade das forças de ordem e das instâncias judiciais", disse Putin.

Khodorkovsky, ex-chefe da gigante petrolífera Yukos, e seu sócio Lebedev foram condenados a oito anos de prisão em 2005 por fraude em grande escala.

A pena foi elevada para 13 anos em dezembro de 2010, depois de um segundo julgamento por roubo de petróleo, prolongando assim a detenção até 2016.

O caso Yukos foi denunciado por liberais russos e no exterior como uma operação inspirada pelo Kremlin para assumir o controle dos ativos de petróleo e corrigir um empresário que havia expressado suas ambições políticas.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEnergiaEuropaJustiçaPetróleoRússia

Mais de Mundo

Itamaraty confirma fechamento de fronteira da Venezuela para o Brasil até segunda

González acusa Maduro de ‘golpe de Estado’ e afirma que trabalha para entrar na Venezuela

Noruega volta a exigir construção de abrigos antibombas em meio à ameaça russa

González irá voltar à Venezuela ‘na hora certa, mas não agora’, diz María Corina