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Maduro denuncia sabotagem em apagão na Venezuela

Um apagão na noite de segunda atingiu várias cidades da Venezuela e o presidente Nicolás Maduro atribuiu o blecaute a uma sabotagem da direita

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro: corte de energia elétrica teve origem no mesmo local em que foi registrado um problema similar em setembro (AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2013 às 08h37.

Caracas - Um apagão na noite de segunda-feira atingiu várias cidades da Venezuela e o presidente Nicolás Maduro atribuiu o blecaute a uma "sabotagem" da direita, cinco dias antes das eleições locais.

O corte de energia elétrica teve origem no mesmo local em que foi registrado um problema similar em setembro, quando um apagão deixou 70% do país às escuras.

O apagão começou às 20H10 (22H40 de Brasília) e afetou várias cidades das regiões central e oeste do país, no momento em que Maduro discursava em cadeia obrigatória de rádio e televisão.

O presidente atribuiu o apagão à "direita fascista" que, segundo declarou mais tarde no Palácio Miraflores, executou uma "sabotagem ao sistema elétrico, ao vivo e direto", pouco antes das eleições municipais de 8 de dezembro, que a oposição encara como um plebiscito da gestão governamental.

"Não há razões para que tenha acontecido o apagão de hoje. De maneira estranha, surpreendeu a todos os venezuelanos", lamentou, antes de afirmar que o governo aumentou os megawatts de geração de energia no país.

"São ataques ao serviço elétrico para desconectá-lo por dias", advertiu Maduro ao alertar sobre possíveis "conspirações" na indústria petroleira. Também disse que as ações não provocarão a suspensão das eleições.


O ministro da Energia Elétrica, Jesse Chacón, afirmou que antes da meia-noite o serviço estaria restituído em todo o país - a luz começou a retornar às 20H40.

Os estados afetados foram os da região da capital, além do centro e oeste do país, assim como Los Llanos.

Chacón insistiu que a falha foi "provocada" e a atribuiu à opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

O ministro disse que o apagão teve origem nas estações La Horqueta (no estado Aragua, centro) e San Jerónimo (estado Guárico, centro), onde em setembro foi registrada uma falha que deixou 70% do país no escuro por pelo menos três horas.

O governo anunciou uma investigação e a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) anunciou que o abastecimento de combustível estava garantido ao mercado nacional e internacional.

O governo do falecido Hugo Chávez decretou emergência do setor elétrico em 2010, o que provocou severos racionamentos durante vários meses.

Em abril de 2013, Maduro, decretou uma nova emergência elétrica, prorrogada em agosto por 90 dias, apesar de ter mencionado melhorias consideráveis no setor.

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Caracas - Um apagão na noite de segunda-feira atingiu várias cidades da Venezuela e o presidente Nicolás Maduro atribuiu o blecaute a uma "sabotagem" da direita, cinco dias antes das eleições locais.

O corte de energia elétrica teve origem no mesmo local em que foi registrado um problema similar em setembro, quando um apagão deixou 70% do país às escuras.

O apagão começou às 20H10 (22H40 de Brasília) e afetou várias cidades das regiões central e oeste do país, no momento em que Maduro discursava em cadeia obrigatória de rádio e televisão.

O presidente atribuiu o apagão à "direita fascista" que, segundo declarou mais tarde no Palácio Miraflores, executou uma "sabotagem ao sistema elétrico, ao vivo e direto", pouco antes das eleições municipais de 8 de dezembro, que a oposição encara como um plebiscito da gestão governamental.

"Não há razões para que tenha acontecido o apagão de hoje. De maneira estranha, surpreendeu a todos os venezuelanos", lamentou, antes de afirmar que o governo aumentou os megawatts de geração de energia no país.

"São ataques ao serviço elétrico para desconectá-lo por dias", advertiu Maduro ao alertar sobre possíveis "conspirações" na indústria petroleira. Também disse que as ações não provocarão a suspensão das eleições.


O ministro da Energia Elétrica, Jesse Chacón, afirmou que antes da meia-noite o serviço estaria restituído em todo o país - a luz começou a retornar às 20H40.

Os estados afetados foram os da região da capital, além do centro e oeste do país, assim como Los Llanos.

Chacón insistiu que a falha foi "provocada" e a atribuiu à opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD).

O ministro disse que o apagão teve origem nas estações La Horqueta (no estado Aragua, centro) e San Jerónimo (estado Guárico, centro), onde em setembro foi registrada uma falha que deixou 70% do país no escuro por pelo menos três horas.

O governo anunciou uma investigação e a estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA) anunciou que o abastecimento de combustível estava garantido ao mercado nacional e internacional.

O governo do falecido Hugo Chávez decretou emergência do setor elétrico em 2010, o que provocou severos racionamentos durante vários meses.

Em abril de 2013, Maduro, decretou uma nova emergência elétrica, prorrogada em agosto por 90 dias, apesar de ter mencionado melhorias consideráveis no setor.

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