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Maduro agradece Brasil e Canadá por expulsão de diplomatas

A presidente da Constituinte declarou no sábado "persona non grata" o embaixador brasileiro e expulsou o encarregado de negócios canadense

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Maduro: "Chanceler, agradeça a eles de minha parte, por favor, oficialmente, por escrito", determinou Maduro (Foto/Reuters)

Maduro: "Chanceler, agradeça a eles de minha parte, por favor, oficialmente, por escrito", determinou Maduro (Foto/Reuters)

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AFP

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às, 08h54.

Última atualização em 28 de dezembro de 2017 às, 09h12.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ironizou nesta quarta-feira as decisões do Brasil e Canadá de expulsar diplomatas venezuelanos, agradecendo aos dois países por "acatarem" a decisão da Assembleia Constituinte, que não reconhecem.

"Me agrada muito (...) que o governo não eleito de extrema direita do Brasil e o governo com complexo imperialista, de extrema direita e racista do Canadá tenham reconhecido o poder plenipotenciário da Assembleia Nacional Constituinte", disse Maduro durante um ato oficial.

"Chanceler, agradeça a eles de minha parte, por favor, oficialmente, por escrito", determinou Maduro a seu ministro das Relações Exteriores, Jorge Arreaza.

"O governo do Canadá e o governo não eleito do Brasil acataram a decisão da Assembleia Nacional Constituinte, o que significa que são os primeiros governos de direita do continente a aceitar seu caráter plenipotenciário".

A presidente da Constituinte, Delcy Rodríguez, declarou no sábado "persona non grata" o embaixador brasileiro Ruy Pereira, e expulsou o encarregado de negócios canadense, Craig Kowalik.

Na terça-feira, o Brasil declarou "persona non grata" o diplomata venezuelano Gerardo Delgado, encarregado de negócios e o mais alto funcionário de Caracas no país, em reciprocidade à decisão do governo de Maduro.

Um dia antes, o Canadá anunciou que o embaixador venezuelano já não era "bem-vindo" e declarou o encarregado de negócios do mesmo país "persona non grata".

As relações diplomáticas entre Brasil e Venezuela foram congeladas em agosto de 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff (2011-2016).

Na ocasião, Caracas retirou seu embaixador e Delgado Maldonado passou a liderar a delegação no Brasil com o cargo de Ministro Conselheiro.

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