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Macron e May; Equador: 2º turno…

Deportação expressa O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos divulgou uma série de memorandos que detalham como vão ocorrer as ações de política imigratória na administração do presidente Donald Trump. Entre as medidas mais polêmicas está a permissão de “remoção expressa” de imigrantes vivendo em situação ilegal — antes, só poderiam ser deportados os […]

MACRON: candidato à Presidência francesa fala a partidários em Londres, onde também visitou a premiê britânica Theresa May / Toby Melville/Reuters

MACRON: candidato à Presidência francesa fala a partidários em Londres, onde também visitou a premiê britânica Theresa May / Toby Melville/Reuters

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 18h45.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h40.

Deportação expressa

O Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos divulgou uma série de memorandos que detalham como vão ocorrer as ações de política imigratória na administração do presidente Donald Trump. Entre as medidas mais polêmicas está a permissão de “remoção expressa” de imigrantes vivendo em situação ilegal — antes, só poderiam ser deportados os que fossem encontrados perto da fronteira e que tivessem chegado ao país há menos de duas semanas. Num processo de “remoção expressa”, os imigrantes são deportados sem a necessidade de passar por julgamento. Por outro lado, Trump disse que vai cuidar “muito, muito bem” das crianças imigrantes — os chamados dreamers (“sonhadores”, em inglês). Pela legislação atual, estrangeiros com menos de 16 anos são protegidos de deportação.

Sem agenda

O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, disse a uma repórter do canal de TV Globonews que Donald Trump e o presidente brasileiro, Michel Temer, não se falaram ainda por questão de “agenda”. “É claro que nós valorizamos nossa relação com o Brasil”, disse em sua entrevista coletiva diária com jornalistas. Desde que assumiu, em 20 de janeiro, Trump já conversou com líderes latino-americanos, como o presidente argentino, Mauricio Macri; da Colômbia, Juan Manuel Santos; e do Peru, Pedro Pablo Kuczynski. Na semana passada, Temer discutiu a relação bilateral com o vice-presidente americano, Mike Pence.

Macron visita May

O candidato centrista à Presidência da França, Emmanuel Macron, visitou a premiê britânica, Theresa May, nesta terça-feira e afirmou que vai lutar abertamente contra a extrema direita europeia. “No atual cenário, se você é tímido, está morto”, disse. Em casa, Macron terá de vencer a candidata ultranacionalista Marine Le Pen, da Frente Nacional — uma pesquisa divulgada nesta semana mostra Macron à frente de Le Pen num possível segundo turno, com 58% a 42%. Le Pen, por sua vez, foi ao Líbano nesta terça-feira, onde se encontrou com o presidente e com o premiê do país. Na visita, a candidata causou polêmica ao se recusar a usar um véu para conversar com um clérigo muçulmano. “Não vou me cobrir”, disse.

Segundo turno no Equador

Com mais de 95% das urnas apuradas no Equador, o conselho eleitoral do país afirmou que as eleições provavelmente irão para o segundo turno. O governista Lenín Moreno — apoiado pelo atual presidente Rafael Correa — tem 39,2% dos votos, ante 28,3% do conservador Rafael Lasso, da oposição. Mas, para ser eleito no primeiro turno, um candidato deveria ter mais de 40% dos votos e 10 pontos percentuais mais do que o rival. Para o presidente do conselho eleitoral, Juan Pablo Pozo, “não é possível” que os menos de 5% dos votos a serem apurados mudem esse cenário. A demora na apuração causou protestos no país e fez a oposição acusar o governo de fraude eleitoral. O segundo turno acontece no dia 2 de abril.

Verizon: 350 milhões a menos

A empresa de telecomunicações Verizon anunciou que vai pagar 350 milhões de dólares a menos pela compra dos serviços de internet do Yahoo. O valor total será de 4,48 bilhões, menor que a oferta acordada no ano passado. A Verizon vinha tentando negociar um desconto desde a revelação de que mais de 1,5 bilhão de usuários do Yahoo foram afetados por vazamentos de dados em 2013 e 2014.

Os investimentos de Jay Z

O cantor Jay Z vai criar um fundo para investir em startups de tecnologia. O parceiro na empreitada será Jay Brown, presidente da empresa de entretenimento de Jay Z, a Roc Nation. Para iniciar as operações, a dupla deve se juntar à companhia de investimentos Sherpa Capital — que já colocou dinheiro em empresas como a plataforma de transporte Uber e a de aluguéis Airbnb. Jay Z, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, vem investindo em tecnologia desde 2012.

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