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Macron anuncia que metade de sua equipe será de mulheres

Dos 22 nomes escolhidos pelo atual presidente francês, 11 são femininos

Macron: (ean-Paul Pelissier/Reuters/Reuters)

Macron: (ean-Paul Pelissier/Reuters/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de maio de 2017 às 12h15.

Paris - Três ministros de Estado, com categorias superiores, lideram a primeira equipe de governo formada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, que chega a 22 membros, sendo metade mulheres.

Trata-se de Gérard Collomb, nomeado para a pasta do Interior, Nicolas Hulot, que cuidará da Ecologia, e François Bayrou, que liderará a pasta de Justiça.

Como tinha anunciado Macron, trata-se de um governo aberto a diferentes opiniões políticas, desde o centrista Bayrou ao conservador Bruno Le Maire, que ficará na pasta de Economia, e o sarkozista Gerald Darmanin, novo ministro da Fazenda, além do socialista Jean-Yves Le Drian, que troca a Defesa pelas Relações Exteriores.

Collomb, a ponto de completar 70 anos, se torna o número "dois" do Executivo atrás do primeiro-ministro, Edouard Philippe, após 40 anos dedicados à sua região e à sua cidade, que viu surgir uma florescente indústria.

O novo eleito para o Ministério do Interior terá que achar soluções para um país em estado de emergência pela onda de atentados jihadistas que provocaram quase 240 mortes desde 2015.

Collomb foi a primeira figura de peso da política francesa que acreditou nas chances de Macron e é um dos quatro membros da guarda do presidente que entra no Governo, junto com Sylvie Goulard, segunda ministra de Defesa da história do país, Richard Ferrand, titular de Coesão Territorial, e Mounir Mahjoubi, secretário de Estado de Economia Digital.

O centrista Bayrou, de 65 anos, poderá impulsionar desde o Ministério de Justiça a lei de regeneração da vida política, para a qual exigiu uma mudança a fim de dar seu apoio a Macron na campanha.

Quanto ao ecologista Hulot, uma figura muito representativa do movimento verde na França, chega finalmente ao Executivo após ter dito não aos três precedentes presidentes.

Fiel a seu compromisso de campanha, Macron nomeou um Executivo com um grande peso das personalidades procedentes da sociedade civil, como a titular de Saúde Agnès Buzyn, até agora presidenta da Alta Autoridade para a Saúde.

Para a pasta do Trabalho, nomeou a encarregada da promoção exterior da economia francesa Muriel Penicaud. Já o até agora diretor da Escola Superior de Ciências Econômicas e Comerciais Jean-Michel Blanquer ficará com a pasta de Educação, a editora Françoise Nyssen de Cultura, e a ex-esgrimista Laura Flessel, de Esportes.

 

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