Lula: combate ao crime não deve paralisar México
Em encontro organizado pelo banco espanhol BBVA Bancomer, o ex-presidente afirmou que a melhor forma de enfrentar o problema é levando emprego e educação aos jovens
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2011 às 09h57.
México - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que o México não deve permitir que a luta contra o crime organizado obstrua seu potencial como país.
"Não podemos permitir que o combate ao crime no México obstrua o que esta nação tem a oferecer ao mundo. Há as condições para que o México supere esta crise", disse Lula na Cidade do México durante um encontro organizado pelo banco espanhol BBVA Bancomer.
O ex-presidente lembrou que o Brasil "passou" pelo mesmo problema de violência durante muitos anos, e considerou que a melhor forma de enfrentá-lo é levando emprego e educação aos jovens.
"Uma coisa é enfrentar o crime quando há um delinquente, e outra coisa é enfrentar o crime quando este já se transformou em uma forma de geração de emprego, em um setor da indústria ou algo mais forte".
Lula também lamentou que Brasil e México não tenham se associado para criar grandes multinacionais, e insistiu na velha proposta de formar uma aliança entre Petrobras e a estatal mexicana Pemex.
O ex-presidente defendeu um incremento no intercâmbio comercial bilateral, que atualmente soma 7 bilhões de dólares.
México - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que o México não deve permitir que a luta contra o crime organizado obstrua seu potencial como país.
"Não podemos permitir que o combate ao crime no México obstrua o que esta nação tem a oferecer ao mundo. Há as condições para que o México supere esta crise", disse Lula na Cidade do México durante um encontro organizado pelo banco espanhol BBVA Bancomer.
O ex-presidente lembrou que o Brasil "passou" pelo mesmo problema de violência durante muitos anos, e considerou que a melhor forma de enfrentá-lo é levando emprego e educação aos jovens.
"Uma coisa é enfrentar o crime quando há um delinquente, e outra coisa é enfrentar o crime quando este já se transformou em uma forma de geração de emprego, em um setor da indústria ou algo mais forte".
Lula também lamentou que Brasil e México não tenham se associado para criar grandes multinacionais, e insistiu na velha proposta de formar uma aliança entre Petrobras e a estatal mexicana Pemex.
O ex-presidente defendeu um incremento no intercâmbio comercial bilateral, que atualmente soma 7 bilhões de dólares.