Mundo

Luís Montenegro é nomeado primeiro-ministro de Portugal

Após a conclusão da contagem dos votos, o AD, partido de Montenegro, conquistou o primeiro lugar nas eleições legislativas, com 31,21% dos votos e 91 assentos

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 29 de maio de 2025 às 17h03.

Última atualização em 29 de maio de 2025 às 17h49.

Tudo sobrePortugal
Saiba mais

O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, nomeou nesta quinta-feira, 29, como primeiro-ministro Luís Montenegro, que reassume o cargo e lidera a coligação de centro-direita Aliança Democrática (AD), vencedora das eleições legislativas.

Rebelo de Sousa anunciou a nomeação em comunicado depois de se reunir hoje, em separado, com Montenegro e os líderes dos outros dois principais partidos, os presidentes do Partido Socialista (PS), Carlos César, e do partido de extrema direita Chega, André Ventura.

"Em face dos resultados das eleições para a Assembleia da República, depois de ouvir os partidos políticos representados nela, em conformidade com os termos constitucionais, e depois de assegurar a viabilidade parlamentar do novo governo, o presidente da República nomeou hoje o dr. Luís Montenegro como primeiro-ministro do XXV Governo Constitucional", lê-se no comunicado.

O texto acrescenta que a nomeação do governo e sua posse ocorrerão após a publicação dos resultados das eleições de 18 de maio no Diário da República, e depois que se instale o novo Parlamento.

Após a conclusão da contagem dos votos dos cidadãos portugueses no exterior, ontem, o AD, partido de Montenegro, conquistou o primeiro lugar nas eleições legislativas, com 31,21% dos votos e 91 assentos, longe da maioria absoluta de 116 deputados.

Chega se proclamou líder da oposição, com 60 assentos e 22,76% dos votos, enquanto o PS obteve 58 assentos e 22,83%.

Tanto Ventura como César comunicaram a Rebelo de Sousa, nesta quinta-feira, que não obstruirão a formação de um governo por Montenegro nem apoiarão qualquer moção de rejeição do seu programa durante o debate no Parlamento.

Para que o futuro governo tome posse plena, terá de ser aprovado no debate do seu programa na Assembleia da República (Parlamento) unicameral sem qualquer moção de rejeição bem-sucedida.

Acompanhe tudo sobre:PortugalEleiçõesUnião Europeia

Mais de Mundo

Irã ameaça bases militares dos EUA após ataque a instalações nucleares

Atacado, Irã enfrenta isolamento em seu momento mais crítico em décadas

Urânio enriquecido do Irã 'se mantém' intacto apesar dos ataques dos EUA, diz conselheiro iraniano

'Estamos diante de um momento perigoso', diz secretário-geral da ONU