Síria guarda mísseis Scud para protegê-los de ataque
Segundo fontes, forças do governo retiraram vários mísseis de um quartel de Damasco para proteger o arsenal de um ataque ocidental
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2013 às 18h12.
Amã - As forças do governo sírio retiraram vários mísseis Scud e dezenas de lançadores de um quartel ao norte de Damasco, possivelmente para proteger o arsenal de um ataque ocidental, disseram fontes oposicionistas na quinta-feira.
A manobra a partir de posições ao pé dos montes Qalamoun, uma das áreas mais militarizadas da Síria, parece ser parte de uma redistribuição preventiva e limitada de armamentos em partes da Síria central ainda sob o controle do presidente Bashar al-Assad , segundo avaliação de diplomatas no Oriente Médio à Reuters.
Eles disseram que as incursões dos rebeldes e os combates perto de estradas estratégicas impediram uma desocupação mais organizada de centenas de quartéis espalhados pelo país.
Há crescentes sinais de que os EUA e seus aliados preparam uma campanha militar para punir Assad por um suposto ataque com armas químicas contra civis na semana passada. O governo sírio diz que o ataque com gás, em subúrbios de Damasco dominados por rebeldes, foi cometido pela própria oposição.
Na sede da 155ª Brigada do Exército, unidade de mísseis sediada junto à principal rodovia que liga a capital a Homs, ao norte, observadores rebeldes notaram que dezenas de lançadores móveis para Scuds estavam sendo retirados na manhã de quinta-feira.
De acordo com fontes rebeldes, esses observadores também viram mísseis envoltos em lonas, e caminhões com reboques transportando outros foguetes e equipamentos. Cerca de 25 Scuds - mísseis balísticos com 11 metros de comprimento e alcance de pelo menos 300 quilômetros - foram disparados neste ano da região de Qalamoun, e alguns chegaram a atingir Aleppo, no extremo norte do país.
A base está entre possíveis alvos citados em uma lista fornecida nesta semana em Istambul pelo grupo oposicionista Coalizão Nacional Síria a enviados ocidentais, segundo fontes ligadas aos rebeldes. Os Scuds, de fabricação soviética ou norte-coreana, são projetados para serem facilmente deslocados e montados em nova posição, podendo ser rapidamente disparados.
As autoridades militares sírias não discutem publicamente as movimentações militares. Nenhum porta-voz governamental estava imediatamente disponível para comentar.
Amã - As forças do governo sírio retiraram vários mísseis Scud e dezenas de lançadores de um quartel ao norte de Damasco, possivelmente para proteger o arsenal de um ataque ocidental, disseram fontes oposicionistas na quinta-feira.
A manobra a partir de posições ao pé dos montes Qalamoun, uma das áreas mais militarizadas da Síria, parece ser parte de uma redistribuição preventiva e limitada de armamentos em partes da Síria central ainda sob o controle do presidente Bashar al-Assad , segundo avaliação de diplomatas no Oriente Médio à Reuters.
Eles disseram que as incursões dos rebeldes e os combates perto de estradas estratégicas impediram uma desocupação mais organizada de centenas de quartéis espalhados pelo país.
Há crescentes sinais de que os EUA e seus aliados preparam uma campanha militar para punir Assad por um suposto ataque com armas químicas contra civis na semana passada. O governo sírio diz que o ataque com gás, em subúrbios de Damasco dominados por rebeldes, foi cometido pela própria oposição.
Na sede da 155ª Brigada do Exército, unidade de mísseis sediada junto à principal rodovia que liga a capital a Homs, ao norte, observadores rebeldes notaram que dezenas de lançadores móveis para Scuds estavam sendo retirados na manhã de quinta-feira.
De acordo com fontes rebeldes, esses observadores também viram mísseis envoltos em lonas, e caminhões com reboques transportando outros foguetes e equipamentos. Cerca de 25 Scuds - mísseis balísticos com 11 metros de comprimento e alcance de pelo menos 300 quilômetros - foram disparados neste ano da região de Qalamoun, e alguns chegaram a atingir Aleppo, no extremo norte do país.
A base está entre possíveis alvos citados em uma lista fornecida nesta semana em Istambul pelo grupo oposicionista Coalizão Nacional Síria a enviados ocidentais, segundo fontes ligadas aos rebeldes. Os Scuds, de fabricação soviética ou norte-coreana, são projetados para serem facilmente deslocados e montados em nova posição, podendo ser rapidamente disparados.
As autoridades militares sírias não discutem publicamente as movimentações militares. Nenhum porta-voz governamental estava imediatamente disponível para comentar.