Los Angeles quer acabar com "farmácias de maconha"
Conselho da cidade vai proibir lojas com fachadas comerciais que vendem maconha para fins medicinais
Da Redação
Publicado em 25 de julho de 2012 às 11h02.
Los Angeles - O Conselho Municipal de Los Angeles decidiu por unanimidade na terça-feira proibir lojas com fachadas comerciais que vendem maconha para fins medicinais, uma prática que viola a lei federal dos EUA.
A decisão, por 14 x 0 votos, ocorre após medidas judiciais conflitantes sobre a competência de autoridades locais da Califórnia para fecharem esses estabelecimentos. Alguns observadores dizem que a questão pode chegar à Suprema Corte do Estado.
Em 1996, o eleitorado californiano aprovou em referendo o uso medicinal da maconha, o que ensejou a abertura de um grande número dessas lojas, conhecidas como "dispensários".
Outros 16 Estados dos EUA, mais o Distrito de Columbia (Distrito Federal) autorizam atualmente o uso médico da maconha, mas o governo federal continua qualificando a erva como um narcótico perigoso e ilegal, e já fechou dispensários em vários Estados.
Até mesmo em Los Angeles, onde algumas autoridades apoiam que pacientes com câncer ou Aids tenham fácil acesso à droga, alguns políticos tentam há anos controlar o funcionamento dos dispensários. Críticos dizem que essas lucrativas lojas, com fachadas voltadas para a rua e iluminadas com néons, abastecem usuários em geral. Muitos moradores se queixam do cheiro forte nos arredores, e alguns pais manifestam temores de que seus filhos sejam atraídos para o consumo.
Há cerca de 750 dispensários registrados em Los Angeles, e até 200 outros em situação irregular. Nenhuma outra cidade dos EUA tem tantos estabelecimentos desse tipo.
Los Angeles - O Conselho Municipal de Los Angeles decidiu por unanimidade na terça-feira proibir lojas com fachadas comerciais que vendem maconha para fins medicinais, uma prática que viola a lei federal dos EUA.
A decisão, por 14 x 0 votos, ocorre após medidas judiciais conflitantes sobre a competência de autoridades locais da Califórnia para fecharem esses estabelecimentos. Alguns observadores dizem que a questão pode chegar à Suprema Corte do Estado.
Em 1996, o eleitorado californiano aprovou em referendo o uso medicinal da maconha, o que ensejou a abertura de um grande número dessas lojas, conhecidas como "dispensários".
Outros 16 Estados dos EUA, mais o Distrito de Columbia (Distrito Federal) autorizam atualmente o uso médico da maconha, mas o governo federal continua qualificando a erva como um narcótico perigoso e ilegal, e já fechou dispensários em vários Estados.
Até mesmo em Los Angeles, onde algumas autoridades apoiam que pacientes com câncer ou Aids tenham fácil acesso à droga, alguns políticos tentam há anos controlar o funcionamento dos dispensários. Críticos dizem que essas lucrativas lojas, com fachadas voltadas para a rua e iluminadas com néons, abastecem usuários em geral. Muitos moradores se queixam do cheiro forte nos arredores, e alguns pais manifestam temores de que seus filhos sejam atraídos para o consumo.
Há cerca de 750 dispensários registrados em Los Angeles, e até 200 outros em situação irregular. Nenhuma outra cidade dos EUA tem tantos estabelecimentos desse tipo.