Mundo

Lorde britânico é acusado de racismo por comentário sobre premiê irlandês

Kilclooney afirmou no Twitter que o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, de pai indiano, tem uma atitude "tipicamente indiana"

Leo Varadkar: comentário sobre primeiro-ministro irlandês, que tem pai indiano, foi visto como racista (Clodagh Kilcoyne/Reuters)

Leo Varadkar: comentário sobre primeiro-ministro irlandês, que tem pai indiano, foi visto como racista (Clodagh Kilcoyne/Reuters)

A

AFP

Publicado em 1 de maio de 2018 às 12h55.

O lorde britânico Kilclooney foi acusado de racismo por afirmar no Twitter que o primeiro-ministro irlandês, Leo Varadkar, de pai indiano, tem uma atitude "tipicamente indiana".

Lord Kilclooney, um ex-político unionista, fez o comentário após uma matéria sobre as críticas do Partido Unionista Democrata (DUP) à postura de Varadkar, que, na segunda-feira, visitou a Irlanda do Norte sem a presença de qualquer representante oficial norte-irlandês.

Com frequência, os unionistas norte-irlandeses acusam o governo da Irlanda de arrogância nas negociações do Brexit.

O comentário de Kilclooney foi rejeitado, porém, pelos políticos unionistas, como Mike Nesbitt, ex-líder do Partido Unionistas do Ulster (UUP), que classificou o tuíte de "racista".

"Não fala em meu nome", afirmou um outro político do UUP no Parlamento de Belfast, chamando suas atitude de "ridícula".

Kilclooney, que se recusa a apagar o polêmico tuíte, nega as acusações de racismo e assegura que os indianos são "uma grande etnia" e que milita para que consigam vistos.

Respondendo a um jornalista no Twitter, ele garantiu, porém, que "um indiano não tem a mesma compreensão das relações Norte-Sul que um irlandês".

Acompanhe tudo sobre:IrlandaReino Unido

Mais de Mundo

Com Itália envelhecida, projeto quer facilitar ida de imigrantes para trabalhar no país; entenda

Premiê de Bangladesh cancela viagem ao Brasil após protestos em massa

Supremo de Bangladesh anula cotas de emprego que geraram protestos com mais de 100 mortos

Coreia do Norte lança mais balões de lixo e Seul diz que tocará k-pop na fronteira como resposta

Mais na Exame