Acompanhe:

Londres e Washington querem aumentar pressão sobre Assad

Cameron pediu que a comunidade internacional saia da paralisia provocada pelas divergências entre as potências ocidentais e a Rússia

Modo escuro

Continua após a publicidade

	Primeiro-ministro britânico, David Cameron: "Nossa avaliação é de que o uso de armas químicas na Síria muito provavelmente foi iniciado pelo regime. Não temos até agora indícios de uso pela oposição", disse Cameron.
 (REUTERS/Stefan Rousseau/pool)

Primeiro-ministro britânico, David Cameron: "Nossa avaliação é de que o uso de armas químicas na Síria muito provavelmente foi iniciado pelo regime. Não temos até agora indícios de uso pela oposição", disse Cameron. (REUTERS/Stefan Rousseau/pool)

D
Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às, 15h25.

Os Estados Unidos e a Grã-Bretanha decidiram "aumentar a pressão" sobre o presidente sírio, Bashar al-Assad, para que deixe o poder, afirmou nesta segunda-feira o presidente Barack Obama ao lado do primeiro-ministro David Cameron.

"Juntos, nós iremos continuar com nossos esforços para aumentar a pressão sobre o regime de Assad, fornecer ajuda humanitária aos sírios, reforçar a ajuda à oposição moderada e preparar o caminho para uma Síria democrática sem Bashar al-Assad", afirmou Obama em entrevista coletiva conjunta com Cameron.

O premier britânico pediu que a comunidade internacional saia da paralisia provocada pelas divergências entre as potências ocidentais e a Rússia.

Três dias depois de ter se reunido com o presidente russo, Vladimir Putin, que apoia o regime de Assad, o primeiro-ministro britânico ressaltou que "a história da Síria está sendo escrita com o sangue de seu povo"

"E isto está acontecendo sob nossos olhos", completou.

"É preciso que o mundo chegue a um acordo para acabar com a carnificina. Nenhum de nós tem interesse em ver vidas perdidas, armas químicas sendo utilizadas e a violência ligada ao extremismo se estender", declarou.

Obama seguiu a mesma linha e exortou Moscou a avançar em sua posição.


"Na posição de líder no cenário internacional, a Rússia tem um interesse, e também uma obrigação, de tentar resolver este problema de modo que atinja o resultado que desejamos a longo prazo", insistiu.

Cameron saudou o fato de a Rússia e os Estados Unidos terem chegado a um acordo na semana passada sobre a iniciativa de relançar o processo "de Genebra" para obter uma transição política na Síria.

"Nós reconhecemos o acordo do presidente Putin para reunir os esforços destinados a definir uma solução política. As dificuldades ainda são enormes, mas ainda temos uma janela antes que os piores temores se tornem realidade", acrescentou Cameron, no momento em que o conflito já deixou cerca de 80.000 mortos e começa a se propagar para além das fronteiras da Síria.

"É preciso que os sírios se sentem à mesma mesa para chegarem a um acordo sobre um governo de transição apoiado por todos os sírios", acrescentou Cameron.

Últimas Notícias

Ver mais
Biden e Trump fazem campanha em Nova York
Mundo

Biden e Trump fazem campanha em Nova York

Há 4 horas

Dirigente do BCE prevê 1º corte de juros na primavera europeia, mas espera relaxamento gradual
Economia

Dirigente do BCE prevê 1º corte de juros na primavera europeia, mas espera relaxamento gradual

Há 4 horas

O que o Brasil pode esperar com o novo CEO da Câmara de Comércio Brasil-Reino Unido?
seloCarreira

O que o Brasil pode esperar com o novo CEO da Câmara de Comércio Brasil-Reino Unido?

Há 7 horas

Bolsas da Europa fecham em alta contida no pré-feriado e Frankfurt estica recordes; Casino derrete
seloMercados

Bolsas da Europa fecham em alta contida no pré-feriado e Frankfurt estica recordes; Casino derrete

Há 8 horas

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais