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Lobão lamenta transtornos causados por apagões

Lobão disse que o governo está tomando todas as providências que devem ser tomadas em casos como esse


	Edison Lobão, ministro de Minas e Energia: "Lamento os transtornos que essas perturbações sempre causam e que afetam a população"
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Edison Lobão, ministro de Minas e Energia: "Lamento os transtornos que essas perturbações sempre causam e que afetam a população" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de outubro de 2012 às 21h30.

Brasília - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, lamentou nesta quinta-feira os transtornos causados pelo que chamou de "perturbações" no sistema elétrico, que vem ocorrendo desde a noite desta quarta-feira (03). Em entrevista coletiva após reunião extraordinária do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), Lobão disse que o governo está tomando todas as providências que devem ser tomadas em casos como esse.

"Lamento os transtornos que essas perturbações sempre causam e que afetam a população. Aqui mesmo em Brasília ocorreu hoje, afetou parte da cidade e inclusive o Ministério de Minas e Energia. Passamos por esses dissabores, mas tomamos todas as providências que, no âmbito de nossa alçada, devem ser tomadas", afirmou o ministro.

O diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp, explicou que o problema começou em um transformador de uma das subestações de Foz do Iguaçu, que recebeu uma sobretensão e pegou fogo. A fumaça e o fogo, de grandes proporções, levaram ao desligamento de outros dois transformadores e de toda a subestação, por meio da qual a energia produzida pela usina de Itaipu é escoada.

Chipp destacou que, com o desequilíbrio entre carga, consumo e produção, houve queda na frequência e um sistema automático de alívio de carga cortou cargas direcionadas para cinco Estados. Segundo ele, foram cortadas cargas consideradas menos essenciais que outras pelas distribuidoras, evitando a falta de energia para ramais que abastecem hospitais, metrôs e trens, por exemplo. "O sistema atuou corretamente. É como se fosse um esquema de emergência, que evitou um blecaute e uma ocorrência maior, como em 2009", afirmou.

Chipp fez questão de ressaltar que as ocorrências de quarta e desta quinta-feira não podem ser consideradas um apagão. "Apagão houve em 2001, quando houve racionamento de energia por um longo período para recuperar reservatórios e sair de uma situação de crise e racionamento", afirmou. O incidente de 2009, em que quatro Estados das regiões Sudeste e Centro-Oeste tiveram a energia cortada de forma descontrolada, além de 10% do Estado de Minas Gerais, foi considerado um blecaute, explicou Chipp, "mas se querem chamar de apagão, tudo bem".

Já as ocorrências de ontem (04) e hoje (05), segundo ele, foram desligamentos seletivos de cargas menos essenciais. "Esse tipo de desligamento controlado, para evitar um desligamento descontrolado, por meio de sistema emergencial, é completamente diferente."

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