Lixo se acumula em Madri no sétimo dia da greve dos garis
Segundo os sindicatos, a adesão de garis e jardineiros de parques públicos na capital espanhola chegou a 97%
Da Redação
Publicado em 11 de novembro de 2013 às 20h44.
Madri - Papelão, garrafas plásticas e outro lixo se acumularam nas ruas de Madri nesta segunda-feira, sétimo dia de uma greve por tempo indeterminado de garis contra demissões e redução de salários.
Segundo os sindicatos, a adesão de garis e jardineiros de parques públicos na capital espanhola chegou a 97%.
"Há uma adesão maciça. O conflito vai se manter por um bom tempo. Não há diálogo", afirmou o porta-voz do sindicato UGT, Juan Carlos del Rio.
Os sindicatos estão furiosos com os planos das empresas que fornecem os garis para a limpeza das ruas da cidade e dos jardins públicos para cortar 1.135 empregos de um total de 7.000 e reduzir seus salários em até 40%.
As empresas já tinham demitido 350 funcionários em agosto. Elas disseram que os cortes eram necessários pelo fato de a prefeitura, sob pressão para reduzir custos, estar gastando menos em limpeza.
Uma pilha de lixo decomposto e incinerado se espalhou em volta de uma fileira de latas de lixo que transbordavam de sacos de lixo rasgados, papelões, latas de cerveja e restos de comida perto de uma escola no exclusivo bairro Malasana da capital espanhola.
Dois policiais acompanharam discretamente um grupo de garis que trabalhava nas proximidades.
"Isto não está certo. Nunca vi isto antes. Todas as latas estão vazias e o lixo ficou espalhado. Está uma droga e já dura vários dias", disse Dominica Soria, de 46 anos, enquanto passava por ali.
No domingo, a prefeitura de Madri anunciou que estava aumentando as patrulhas da polícia municipal para assegurar que os funcionários conseguissem realizar o mínimo de serviços, estabelecidos em 40% para os garis e 25% dos jardineiros.
Cerca de 60 patrulhas policiais ficarão encarregadas todos os dias para assegurar que os garis não sejam constrangidos pelos colegas em greve, informou a prefeitura de Madri em um comunicado.
Quase 260 latas de lixo foram reviradas desde o início da greve, em 5 de novembro, acrescentou. Sete pessoas foram detidas.
Madri - Papelão, garrafas plásticas e outro lixo se acumularam nas ruas de Madri nesta segunda-feira, sétimo dia de uma greve por tempo indeterminado de garis contra demissões e redução de salários.
Segundo os sindicatos, a adesão de garis e jardineiros de parques públicos na capital espanhola chegou a 97%.
"Há uma adesão maciça. O conflito vai se manter por um bom tempo. Não há diálogo", afirmou o porta-voz do sindicato UGT, Juan Carlos del Rio.
Os sindicatos estão furiosos com os planos das empresas que fornecem os garis para a limpeza das ruas da cidade e dos jardins públicos para cortar 1.135 empregos de um total de 7.000 e reduzir seus salários em até 40%.
As empresas já tinham demitido 350 funcionários em agosto. Elas disseram que os cortes eram necessários pelo fato de a prefeitura, sob pressão para reduzir custos, estar gastando menos em limpeza.
Uma pilha de lixo decomposto e incinerado se espalhou em volta de uma fileira de latas de lixo que transbordavam de sacos de lixo rasgados, papelões, latas de cerveja e restos de comida perto de uma escola no exclusivo bairro Malasana da capital espanhola.
Dois policiais acompanharam discretamente um grupo de garis que trabalhava nas proximidades.
"Isto não está certo. Nunca vi isto antes. Todas as latas estão vazias e o lixo ficou espalhado. Está uma droga e já dura vários dias", disse Dominica Soria, de 46 anos, enquanto passava por ali.
No domingo, a prefeitura de Madri anunciou que estava aumentando as patrulhas da polícia municipal para assegurar que os funcionários conseguissem realizar o mínimo de serviços, estabelecidos em 40% para os garis e 25% dos jardineiros.
Cerca de 60 patrulhas policiais ficarão encarregadas todos os dias para assegurar que os garis não sejam constrangidos pelos colegas em greve, informou a prefeitura de Madri em um comunicado.
Quase 260 latas de lixo foram reviradas desde o início da greve, em 5 de novembro, acrescentou. Sete pessoas foram detidas.