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Lixo do tsunami japonês chega em profusão à costa do Alasca

Material flutuante, incluindo boias e isopor, foi arrastado para a Ilha Montague, 190 km a sudeste de Anchorage

Também no mês passado, um estudante japonês recebeu a notícia de que teria devolvida sua bola, avistada na ilha Middleton, no Golfo do Alasca (Nicholas Kamm/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 17h34.

Anchorage - Uma quantidade "sem precedentes" de dejetos arrastados pelo tsunami que varreu o Japão no ano passado chegou à costa do Alasca, afirmaram ambientalistas que se preparam para iniciar uma operação de limpeza maciça.

Material flutuante, incluindo boias e isopor, foi arrastado para a Ilha Montague, 190 km a sudeste de Anchorage, em volumes que claramente sugerem uma onda de detritos do tsunami mortal de 11 de março de 2011.

"Os dejetos encontrados em inspeções iniciais na ilha revelaram uma quantidade absolutamente sem precedentes de boias, isopores e outros detritos flutuantes", afirmou Patrick Chandler, do Centro de Estudos Costeiros do Alasca.

Ele afirmou que há anos o lixo procedente da Ásia é arrastado até a costa do Alasca, portanto "é incrivelmente difícil afirmar com certeza absoluta que um pedaço dado dos detritos deve-se ao tsunami".

"No entanto, nunca vimos a quantidade que vemos agora. No passado, teríamos encontrado algumas dúzias de boias pretas, usadas na aquicultura japonesa, durante uma limpeza de praias. Agora, vemos centenas", afirmou à AFP, antes de iniciar uma operação de limpeza de praias, previsto para começar nesta quinta-feira e durar 12 dias.

"Não há nenhuma outra fonte possível para este aumento, além do tsunami. Portanto, nossa conclusão é que talvez esta seja sua origem", acrescentou.

Espera-se que milhões de toneladas de detritos do terremoto japonês sejam arrastadas nos próximos meses e anos. Cientistas havaianos desenvolveram modelos de computador para prever onde e quando podem chegar.

No começo de abril, a Guarda Costeira dos Estados Unidos afundou uma traineira japonesa deserta que apareceu ao longo da costa do Alasca mais de um ano depois de ter ficado à deriva após ser atingido pelo tsunami.

Também no mês passado, um estudante japonês recebeu a notícia de que teria devolvida sua bola, avistada na ilha Middleton, no Golfo do Alasca.

No começo de maio, a imprensa canadense reportou que uma motocicleta Harley-Davidson com placas de uma das áreas mais afetadas pelo terremoto no Japão tinha sido encontrada por um banhista nas ilhas Haida Gwaii, na costa da Columbia Britânica.

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Anchorage - Uma quantidade "sem precedentes" de dejetos arrastados pelo tsunami que varreu o Japão no ano passado chegou à costa do Alasca, afirmaram ambientalistas que se preparam para iniciar uma operação de limpeza maciça.

Material flutuante, incluindo boias e isopor, foi arrastado para a Ilha Montague, 190 km a sudeste de Anchorage, em volumes que claramente sugerem uma onda de detritos do tsunami mortal de 11 de março de 2011.

"Os dejetos encontrados em inspeções iniciais na ilha revelaram uma quantidade absolutamente sem precedentes de boias, isopores e outros detritos flutuantes", afirmou Patrick Chandler, do Centro de Estudos Costeiros do Alasca.

Ele afirmou que há anos o lixo procedente da Ásia é arrastado até a costa do Alasca, portanto "é incrivelmente difícil afirmar com certeza absoluta que um pedaço dado dos detritos deve-se ao tsunami".

"No entanto, nunca vimos a quantidade que vemos agora. No passado, teríamos encontrado algumas dúzias de boias pretas, usadas na aquicultura japonesa, durante uma limpeza de praias. Agora, vemos centenas", afirmou à AFP, antes de iniciar uma operação de limpeza de praias, previsto para começar nesta quinta-feira e durar 12 dias.

"Não há nenhuma outra fonte possível para este aumento, além do tsunami. Portanto, nossa conclusão é que talvez esta seja sua origem", acrescentou.

Espera-se que milhões de toneladas de detritos do terremoto japonês sejam arrastadas nos próximos meses e anos. Cientistas havaianos desenvolveram modelos de computador para prever onde e quando podem chegar.

No começo de abril, a Guarda Costeira dos Estados Unidos afundou uma traineira japonesa deserta que apareceu ao longo da costa do Alasca mais de um ano depois de ter ficado à deriva após ser atingido pelo tsunami.

Também no mês passado, um estudante japonês recebeu a notícia de que teria devolvida sua bola, avistada na ilha Middleton, no Golfo do Alasca.

No começo de maio, a imprensa canadense reportou que uma motocicleta Harley-Davidson com placas de uma das áreas mais afetadas pelo terremoto no Japão tinha sido encontrada por um banhista nas ilhas Haida Gwaii, na costa da Columbia Britânica.

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