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Light confirma interesse em Belo Monte

Presidente da empresa disse que estuda a possibilidade de entrar no consórcio de construção da usina

Rio Xingu, onde deve ser construída Belo Monte: Light pode entrar na obra (Paulo Jares/VEJA)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2011 às 16h08.

Rio de Janeiro - O presidente da Light, Jerson Kelman, confirmou hoje o interesse da companhia em participar do capital acionário do consórcio da usina hidrelétrica de Belo Monte , no Pará, projeto superior a R$ 20 bilhões. Ele não quis comentar, no entanto, de que forma se daria a entrada no capital. "Estudamos. Estamos estudando a possibilidade. É tudo o que eu posso dizer no momento", disse em rápida entrevista durante intervalo do Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico (Enase).

Os rumores de que a Light e também a Cemig assumiriam 10% do consórcio de Belo Monte já se arrastam há alguns meses e ganharam força nesta semana. As duas elétricas ficariam com os 10% que hoje estão nas mãos de empreiteiras, que deixarão a usina e passarão apenas a prestar serviços de construção do projeto.

Segundo os rumores, a Light ficaria com a parte que hoje cabe às construtoras Galvão Engenharia, Contern, Cetenco, Serveng, J.Malucelli e Mendes Junior. Juntas, elas detêm 7,5% do consórcio. Desse porcentual, 5% ficariam com a distribuidora fluminense e 2,5% seriam absorvidos pelo fundo de pensão dos funcionários da Caixa (Funcef). Já a Cemig, principal acionista da Light e controlada pela Andrade Gutierrez, que detém 33% de Belo Monte, levaria os 5% que estão nas mãos da OAS e da Queiroz Galvão.

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Segundo os rumores, a Light ficaria com a parte que hoje cabe às construtoras Galvão Engenharia, Contern, Cetenco, Serveng, J.Malucelli e Mendes Junior. Juntas, elas detêm 7,5% do consórcio. Desse porcentual, 5% ficariam com a distribuidora fluminense e 2,5% seriam absorvidos pelo fundo de pensão dos funcionários da Caixa (Funcef). Já a Cemig, principal acionista da Light e controlada pela Andrade Gutierrez, que detém 33% de Belo Monte, levaria os 5% que estão nas mãos da OAS e da Queiroz Galvão.

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