Mundo

Liga Árabe pede ação dos EUA sobre filme islamofóbico

Em comunicado, a Liga Árabe cobra do governo norte-americano “uma posição firme contra os responsáveis pela produção do vídeo que ofende o profeta do Islã”

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2012 às 13h43.

Brasília – A Liga Árabe, organização formada por 23 nações, pediu hoje (13) ao governo dos Estados Unidos que tome providências contra os responsáveis pelo filme que desrespeita o profeta Maomé e o islamismo. Em comunicado, o grupo ressalta que o vídeo ofende o profeta. Uma onda de ataques às representações diplomáticas norte-americanas no exterior teve início há dois dias. Na Líbia, o ataque matou o embaixador norte-americano e mais três funcionários do consulado em Benghazi.

Em comunicado, a Liga Árabe cobra do governo norte-americano “uma posição firme contra os responsáveis pela produção do vídeo que ofende o profeta do Islã”. O secretário-geral da organização, Nabil Al Arabi, disse que é necessário observar as consequências provocadas por atos como a divulgação de um filme.

“Ações desse tipo suscitam a discórdia, ofendem as religiões e instigam o conflito entre culturas e civilizações”, alertou Al Arabi. Ele condenou o ataque armado contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi.

Há dois dias, no ataque à representação norte-americana em Benghazi, foram mortos o embaixador Chris Stevens e mais três norte-americanos. Desde então o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou que o esquema de segurança em embaixadas e consulados norte-americanos fosse redobrado e condenou o conteúdo do filme.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)FilmesPaíses ricosReligião

Mais de Mundo

Apagão cibernético já gerou cancelamento de quase 1.400 mil voos pelo mundo; veja situação por país

António Guterres se diz "decepcionado" após Parlamento de Israel votar contra Estado palestino

Parlamento de Israel votou contra criação de Estado palestino por considerar 'ameaça existencial'

Tudo o que se sabe sobre o 'apagão cibernético' que afetou aeroportos e até a bolsa de valores

Mais na Exame