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Liga Árabe pede à ONU que decrete cessar-fogo na Síria

Chefe da Liga Árabe admitiu que a missão do mediador internacional, Lakhdar Brahimi, não conseguiu "nenhum brilho de esperança" para resolver o conflito


	O chefe da Liga Árabe, Nabil al-Arabi: Al-Arabi também solicitou "o deslocamento de uma força de observadores internacionais" para a Síria
 (AFP/ Gianluigi Guercia)

O chefe da Liga Árabe, Nabil al-Arabi: Al-Arabi também solicitou "o deslocamento de uma força de observadores internacionais" para a Síria (AFP/ Gianluigi Guercia)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 17h39.

Riad - O chefe da Liga Árabe, Nabil al-Arabi, pediu nesta segunda-feira que as Nações Unidas decretem um cessar-fogo na Síria, e admitiu que a missão do mediador internacional, Lakhdar Brahimi, não conseguiu "nenhum brilho de esperança" para resolver o conflito naquele país.

"Devo dizer que todos os contatos mantidos pelo enviado especial Lakhdar Brahimi não conseguiram, até agora, nenhum brilho de esperança para colocar a crise no caminho de uma solução", afirmou Al-Arabi durante um discurso na abertura de uma cúpula econômica árabe em Riad, na Arábia Saudita.

"Frente a esta situação, faço um apelo ao Conselho de Segurança da ONU para que se reúna imediatamente e adote uma resolução vinculante sobre um cessar-fogo para acabar com o banho de sangue", defendeu.

Al-Arabi também solicitou "o deslocamento de uma força de observadores internacionais" para a Síria onde, segundo a ONU, o número de mortos desde o início da revolta contra o regime de Bashar al-Assad já teria alcançado os 60 mil.

Brahimi foi nomeado emissário da ONU e da Liga Árabe para a Síria em setembro de 2012 no lugar de Kofi Annan, ex-secretário-geral da ONU, que renunciou no dia 2 de agosto admitindo ter fracassado em seus esforços para alcançar a paz.

Enquanto isso, os ataques da imprensa síria contra Brahimi aumentaram depois das críticas do líder árabe ao discurso pronunciado no dia 6 de janeiro pelo presidente sírio Bashar al-Assad, que propôs uma transição inteiramente controlada pelo governo para resolver 22 meses de crise.

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